sexta-feira, julho 24, 2009

A casa em ordem V - um mimo e até já

Finalmente o trailer, o filme esse só em março...

Tim Burton's Alice in Wonderland

E com este me parto, até já...

A casa em ordem IV - Música da(s) semana(s)

Pelas férias que aí vêm só podia ser este tema...

Canned Heat - On the road again...

A casa em ordem III - Os espectáculos

Se o cinema não esteve presente, já as artes de palco sim.

Gota D'Agua de Chico Buarque - CCB

Chegou a Portugal rotulado de clássico. A história melodramática e a música reconhecível assim o indicavam, o trabalho de actores ajudava à festa e tudo se compunha para uma noite memorável. No entanto o terrível trabalho de som (não se percebia nada do que se dizia em palco e o eco era incrível) e uma encenação medíocre (onde o trabalho de luz merece um reparo especialmente negativo) fizeram com que este Gota D'Água não passasse de uma oportunidade falhada.


A Arte do Crime de Richard Harris - Companhia Teatral do Chiado - Teatro Mário Viegas

A CTC a fugir aqui ao género que lhe garantiu sucesso, a comédia, rumo lançado pelas Obras Completas de William Shakespeare em 97 minutos.
Uma peça policial, um texto inteligente, bem escrito, com os inevitáveis twists finais que vive sobretudo de um trio de actores de categoria superior. Simão Rubim, fora do seu meio habitual, dá uma performance imaculada, descobrindo o humor de cada cena, mantendo sempre a tensão necessária. Vanessa Agapito segue a mesma linha, mas com uma maior ênfase no nervosismo e insegurança da sua personagem, em desespero numa situação que não controla. Emanuel Arada (primeira vez que o vejo em palco) é um actor que demonstra aqui ter um enorme futuro, não deixando que ninguém, lhe faça sombra em palco, seguro, manipulador.
Uma boa peça, em cena até 31 de Julho.


Espírito da Poesia - Companhia de Actores - Parque dos Poetas

A ideia é boa. Uma noite no Parque dos Poetas em Oeiras a ouvir e ver poesia. O pior é a sua concretização, a maioria das vezes infantil, desvirtuando o próprio poema. Desconstruir só por desconstruir não chega, há que ter algo para dizer.


O Deus da Matança de Yasmina Reza - Teatro Aberto

Na busca por uma peça de autor francês para o próximo espectáculo d'Os Hipócritas descobri um Le Die Du Carnage, peça que me fascinou e que queria levar a palco. Dias depois de a acabar de ler soube que João Lourenço a estava a encenar no Teatro Aberto. Azar o meu. Adoro este texto. Existem diferenças grandes entre o que tinha imaginado e o que vi em palco, mas para esta peça não consigo ser imparcial. Merece uma visita atenta.


Constança Capdeville: Este tempo também é dela - S.Luiz

Não conhecia Capdeville quando fui ver este espectáculo ao Jardim de Inverno do S.Luiz. Metade recriação de um espectáculo da própria, metade um espectáculo de homenagem, foi uma das noites mais bem passadas que tive a ver um espectáculo nos últimos tempos. Intrigante, fascinante, completamente emocionante, é um misto de som, poesia e performance que me acompanha ainda. Pena terem sido só dois dias. Fenomenal.


Romancero Gitano - Convento do Carmo

A partir de textos de Garcia Lorca, António Pires monta um espectáculo musical num dos cenários mais impressivos de Lisboa, o Convento do Carmo. O húmor de Lorca dá o tom, a música ajuda, e a facilidade do encenador em arranjar imagens marcantes faz o resto. Quando o vento e a temperatura ajudam, passa-se uma noite descontraída.



Demo - Teatro Praga - S.Luiz

Para dizer a verdade conheço pouco do trabalho dos Praga, falha minha. Este Demo teve a particular atracção de ir ver amigos que participaram no processo.
Um delírio energético, uma carga sensorial em quatro línguas, um musical onde a história não é o fundamental, mas nunca teve que ser. Interessante sem fascinar, Demo vai perdendo o gás conforme avança. A angústia que queria transmitir no seu final não existe, e o contraste à carga eléctrica inicial é grande. Sem ser um espectáculo perfeito é, como é hábito nos Praga, pelo menos incomum. Vale as duas horas. Em cena até 2 de Agosto.

A casa em ordem II - Os filmes

O cinema tem estado arredado do meu dia-a-dia, houve dois filmes que vi, com diferentes graus de satisfação.


Låt den rätte komma in - Let The Right One In

Deixa-me Entrar é o título português desta fábula sueca sobre o amor de uma vampira e um rapaz. Um filme negro, perturbador, mas ao mesmo tempo terno, fora do tempo, com um sabor agri-doce que apenas os nórdicos conseguem dar.
Já não está nas salas, mas merece um olhar atento em DVD ou quando passar na televisão.



Ice Age: Dawn of the Dinosaurs

O terceiro capítulo de uma série que começa a dar sinais de cansaço. A Idade do Gelo 3 - Despertar dos Dinossauros faz-nos reencontrar os velhos personagens do costume, garante de boa disposição, mas a narrativa é agora pouco mais que uma série de gags. Não vi a versão 3D, mas nas duas dimensões do costume já dá pouco mais que um sorriso confortável.

A casa em ordem

O Sopros tem andado completamente ao abandono. Agora com as férias à porta a situação torna-se crítica.
Sendo assim, hoje ponho a casa em ordem, com os posts que queria ter feito agora em versão diminuta e condensada.
Em Setembro volto, espero, à carga.

terça-feira, julho 07, 2009

Zack and Miri Make a Porno

Quando se vai ver um filme do Kevin Smith pode-se esperar muita coisa, falta de gosto, amoralidade, momentos de génio, mas uma coisa não se espera, banalidade absoluta. Quando o tema é a realização de um filme pornográfico por parte de dois amigos de longa data o risco de roçar o obsceno é grande, mas nunca me passou pela cabeça que o realizador de Dogma fizesse um enorme bocejo macilento, uma comediazinha romântica sem tomates.
A evitar a todo o custo.

quarta-feira, julho 01, 2009

Música da Semana

Atrasada mas vem a música da semana.

Aqui temos, o único, o inconfundível o incomparável... Keith Richards...