sexta-feira, julho 25, 2008

é uma semaninha só, mas a pausa sabe tão bem, tem um gosto... azul!

primeiro teste de pausa, vou mas volto, já já...

quinta-feira, julho 24, 2008

Where The Hell Is Matt?


Matt é um moço americano que trabalhava na Austrália a fazer jogos de computador.
Reza a lenda que o moço se fartou do trabalho, agarrou no dinheiro que tinha poupado e resolveu fazer uma viagem pela Àsia. Construiu um site para informar a família das suas andanças.
A dada altura um amigo diz-lhe... ouve lá moço... tu tens uma dança estranha, dança lá um bocadinho para eu filmar e depois pomos isso online. Assim foi.
Reza a lenda que o video começou a circular e a fazer furor. No fim da viagem uma empresa de pastilhas elásticas resolveu patrocinar o moço para ele continuar a viajar e a fazer videos a dançar. Diz o moço que o patrocinio não o obrigou a fazer nada, mas a verdade é que o site do moço (bastante visitado) tem links para a empresa das pastilhas que é mencionada várias vezes.
Então o Matt lá foi, andar pelo mundo, a viajar e dançar, dançar e viajar à conta de não saber dançar...

Vejam o video da última viagem dele... vale a pena...

Inveja... muita muita muita muita muita muita...

quarta-feira, julho 23, 2008

Hancock

Will Smith é uma garantia para qualquer produtor que queira investir dinheiro num filme. Dos seus últimos 8 títulos apenas um não passou a marca dos 300 milhões de dólares, o Bad Boys 2, mas esteve perto 273 milhões, ele que conta com marcas invejáveis no cv, como o filme que na altura mais dinheiro tinha dado na História do Cinema: Dia Da Independência, com 817 milhões de dólares (neste momento já ultrapassado por diversos títulos).

Hancock não foge à regra, com 373 milhões já em caixa e ainda a procissão vai no adro.

A ideia por trás do filme é interessante, um homem bêbado, que vive na rua, desastrado e irritado com o mundo, que tem a particularidade de ser um super-heroi. O problema é que quando tenta salvar as pessoas causa mais estragos que benefícios.

Este premissa tem pano para mangas. O potencial cómico é óbvio. Em termos de acção qualquer filme de super-herois é terreno fértil para os mais incríveis confrontos e o uso dos mais espantosos efeitos especiais. Mas havia espaço para muito mais. Quem é este homem? O que leva um tipo com super-poderes a ser um falhado, que mesmo assim não desiste de tentar ajudar o próximo? Como se sente um homem que, sendo único, acaba por ser odiado por aqueles que o rodeiam?

Mas qual quê... Hancock até não começa mal mas transforma-se rápidamente num conjunto de imbecilidades desconexas e vilões com atitudes atrasadas mentais.

Com Peter Berg ao leme pouco mais se poderia esperar...

terça-feira, julho 22, 2008

Música da Semana

Hum... finalmente vou ter uma pausa, para a semana um pouco de sol. Esta vai ser portanto a música das duas semanas.
E que mais podia ser. Vinicus a embalar-me, acompanhado por Toquinho, a caminho da paz do Verão...

segunda-feira, julho 21, 2008

Casamentos "gay", o debate e a estupidez


... é o título do artigo de opinião de Henrique Monteiro que saíu este fim de semana no Expresso.
Começa Henrique, logo nas primeiras linhas do seu artigo, a precisar de se defender de acusações de homofobia, feitas por "qualquer lobi gay", dizendo que é "no geral, contra qualquer discriminação", acrescentando que é "legítimo e inquestionável, a possibilidade dos casais homossexuais terem mais ou menos os mesmos direitos que os outros casais."
Neste ponto, caro Henrique, estamos conversados, discriminar nunca... a não ser de vez em quando. É bom encontrar alguém com convicções tão firmes.

Mas Henrique explica-se, "há um direito que eu sei que eles não devem ter: o de adoptar crianças".
Ah, ok, percebo... na verdade esses gays tratam mal os miúdos, coisa de maricas, claro. Calma, mas é o próprio Henrique que afirma que jamais dirá que "um casal homossexual, só por o ser, não sabe tratar crianças com amor e com todos os requisitos que elas necessitam."
Hum... agora fiquei confuso então?...
"...o Estado, ou quem guarda as crianças a adoptar, não deve discriminar nenhuma delas entregando-a a um casal que não está dentro da norma" e acrescenta que essa norma é meramente estatística, logo um casal heterosseual. E remata "todos nós ao cimo da terra somos filhos de um pai e de uma mãe e não de dois pais ou duas mães."
Lógica irrepreensível. Não é que um casal homossexual não saiba cuidar dos filhos, é que estatísticamente temos que seguir sempre a norma, vulgo, a maioria.
Agora a sério Henrique e o que é que isso tem a ver com casamentos entre homossexuais?

É que, diz ele, o casamento gay, como ele lhe chama apenas tem uma "agenda escondida, ou seja a adopção de crianças por homossexuais." E remata que "isso seria uma estupidez imperdoável."

Plano diabólico destes gays, que falam de casamento quando querem é falar de adopção.

O que Henrique demonstra aqui, é uma enorme cobardia e desonestidade intelectual. Sim, porque eu não posso acreditar que o Henrique seja estúpido o suficiente para pensar que é a norma estatística que deve guiar a escolha de familías para adoptar crianças. Eu não posso acreditar que o Henrique realmente defenda que as mães ou pais solteiros não possam adoptar. Ou que ache que casais chineses, por exemplo, estatísticamente uma minoria, não devam adoptar só porque são uma minoria.
O Henrique diz que todos nós somos filhos de um pai e uma mãe. Lamento Henrique, mas sabe que isso é mentira. Todos nós somos fruto de um espermatozoide e um óvulo, não de um pai e de uma mãe, pelo menos não no sentido em que a adopção lhe dá. É claro que os filhos adoptados não são biológicamente fruto de quem os adopta. Mas se falamos de pai e mãe, como das pessoas que nos amam e educam, então muita gente tem apenas um pai, uma mãe, ou avós, primos, tios ou vizinhos. O género não é debatido quando uma mãe educa uma criança com a ajuda da avó. O que significa que o problema que o Henrique tem é com as escolhas sexuais dos progenitores, e isso Henrique chama-se homofobia.
E não Henrique, quando se defende o casamento entre pessoas do mesmo sexo não se está a defender a adopção por casais homossexuais. Curiosamente Henrique, há pessoas que dizem o que querem dizer.

Defender o casamento gay, como lhe chama, é defender que duas pessoas, independentemente das suas escolhas sexuais, não podem ser discriminadas, que têm o direito de se casar como qualquer outra pessoa, e viver a sua vida com a pessoa que ama, sem desculpas, sem reticências.
Defender a adopção de crianças por casais homossexuais significa defender que um casal com duas pessoas do mesmo sexo tem todas as capacidades para educar e amar uma criança. Que, tal como as famílias heterossexuais ou monoparentais, uma família homossexual consegue providenciar a uma criança um lar aconchegante, seguro. Que o que a criança tem direito é a não passar a sua vida em instituições do estado.
Henrique, há, por mais estranho que pareça, pessoas que querem casar e não querem adoptar... Há inclusivé, pessoas que querem adoptar, mas não querem casar - estas aliás têm a vida facilitada, basta não dizer que são homossexuais e não ter uma relação com outra pessoa durante o processo de adopção.
Há ainda quem defenda o casamento entre homossexuais e não defenda a adopção.
O que eu nunca tinha visto é alguém que argumente que é um problema estatístico, mas eu recuso-me a acreditar, mesmo, que alguém ache que é apenas uma questão matemática, diga que não Henrique, eu tenho fé...

sexta-feira, julho 18, 2008

Saw - A Epopeia


Sempre fui fã de filmes de terror, o que parece uma contradição pois raramente vejo um filme de terror que valha a pena. É quase um desafio, sempre que me sento a ver um filme deste género estou a dizer-lhe: ok, estou aqui, assusta-me, ou melhor, surpreende-me. De vez em quando isso acontece.

Há quatro anos atrás um pequeno filme de terror realizado por um desconhecido James Wan, preparava-se para ser lançado directamente em DVD. O seu baixo custo, 1,2 milhões de dólares ajudava a essa decisão. No entanto o pessoal da Lionsgate resolveu fazer, como aliás é normal neste mercado profissional, testes com público, que teve resultados impressionantes. Rapidamente mudaram de opinião e lançaram Saw em sala. Na sua vida em cinema facturou mais de 103 milhões de dólares, e pelo menos outro tanto nas suas passagens pelo DVD e televisão.

Saw era um filme de tortura, negro, inteligente apesar de nem sempre muito consistente, sobre um homem que rapta pessoas, coloca-as em elaboradas máquinas de morte das quais apenas conseguem escapar (as poucas que o fazem) após muito sacrificio e dor, principalmente após uma escolha dificil. A base é que Jigsaw (o homem por detrás de tudo) agarra em pessoas que não valorizam a própria vida, as faz passar por esta experiência horrivel para que os poucos sobreviventes possam emergir renascidos, com um novo sentido das coisas.

Vi o filme no cinema, achei interessante mas pouco mais.

O sucesso levou, naturalmente a uma sequela. Saw II foi lançado no ano seguinte, custou 4 milhões de dólares e rendeu, nas salas, quase 148 milhões no mundo inteiro. Estava lançado um franchise.

Todos os anos, no Halloween, desde 2004, sai um novo Saw. O terceiro filme da série custou 10 milhões e rendeu quase 165 nos cinemas. O Saw IV, por sua vez, custou também cerca de 10 milhões e rendeu mais de 139, em sala. Há que acrescer claro, o DVD de aluguer, venda directa, as televisões em canais Premium, em free tv, e todas as passagens que estes filmes terão ao longo dos anos nas diversas televisões do mundo.
Estão já lançados o Saw V e Saw VI, a chegar ao grande ecrã em Outubro de 2008 e 2009 respectivamente.

Só vi o primeiro filme no cinema, a vitalidade e longevidade desta série de filmes sempre me deixou curioso. Afinal até ao 3º o box office esteve sempre a subir, e mesmo o quarto fez 13 vezes o seu custo de produção em sala.

Não é normal, os franchises habitualmente perdem força com o passar do tempo, principalmente nos filmes de terror. Porquê? Porque quanto nos prendemos a um personagem ou uma situação as ideias começam a escassear, os clichés reproduzem-se, os valores de produção caem na busca de maior lucro, e o público começa a fartar-se de ver repetidamente a mesma coisa. Basta olhar para exemplos dos anos 80, o genial Halloween transformado numa imbecilidade com cultos demoníacos, Sexta Feira 13, espalhado por oito sequelas que pouco mais são que linhas de montagem onde adolescentes nuas são decepadas, ou O Pesadelo em Elm Street, ideia assutadora e verdadeiramente original, que virou a certa altura para a comédia. Afinal, são assassinos, matam, que mais se pode fazer do que arranjar diferentes formas de chacina?

É aqui que Saw se torna revolucionário. Não é pela moral de pacotilha, nem pelos jogos de tortura (alguns que precisam de um esforço especial de boa vontade para serem credíveis), nem pelos twists finais, muito menos pelo gore extremo.

O que faz destes filmes um fenómeno de longevidade é o facto de não serem filmes isolados, Saw é, literalmente, uma série, em que cada filme é como se fosse uma temporada. O primeiro filme é o único que não partilha desta lógica, mas a partir do segundo e principalmente do terceiro, torna-se evidente. Não é possível ver Saw IV sem ter visto o Saw III, os personagens passam, as situações, momentos, toda a história, passa de uns filmes para os outros. Seguimos aqueles acontecimentos sempre à espera de descobrir um pouco mais sobre Jigsaw, os seus planos e vida. Até os diversos buracos de argumento e pontas soltas são perdoadas, sabendo que, num filme seguinte, tudo será explicado (e normalmente é, de uma forma mais ou menos convincente).
Assim Saw transforma-se numa epopeia de um homem, onde as vítimas e jogos são apenas acrescentos à verdadeira história, a de Jigsaw.
Nem sempre bem construído, nem sempre plausível, mas viciante, sem dúvida.

Vi os três últimos filmes de seguida em DVD, agora não perco de certeza o quinto no cinema. E enquanto o argumento for a preocupação central (as críticas a Saw IV por parte dos fãs começam a ouvir-se) Saw tem vida e seguidores garantidos. É (com as devidas reticências na comparação) como Lost, vamos avançando, descobrindo, numa história que nunca fecha.

Ainda haverá espaço para surpresas?

quinta-feira, julho 17, 2008

Tropa de Elite

Um filme fascista!
Apenas uma das muitas acusações que rodearam de controvérsia este filme que ganhou o Urso de Ouro em Berlim no ano passado.

É fácil perceber este tipo de acusação, é normal que se olhe para o filme como a defesa de um regime repressivo, acima da lei, totalitário e inevitável, afinal são os BOPE, esta Tropa de Elite os únicos capazes de enfrentar o clima de violência nos morros do Rio de Janeiro. Mas o filme é muito mais que isso.

José Padilha realiza um retrato trágico da realidade brasileira, um país onde a corrupção deixou de ser um problema que ataca o sistema, para se transformar no próprio sistema. Onde a polícia é incapaz, ineficaz, pior, onde a polícia ajuda e potencia o tráfico. Um país onde as ONG, longe de imagem idílica de ajuda desinteressada, se tornam num ninho de jovens ricos, hipócritas, que usam drogas, que vendem drogas, que sem sequer pensar nisso, alimentam o estado das coisas.

O que sobra? Os herois da Tropa de Elite? Não. Aqui não há herois. Há gente, humana, viva, que sofre e sangra, e que age de forma totalitária e violenta.

Não há herois, nem saídas milagrosas, não há alívio, nem luz ao fim do túnel, há um mundo onde o melhor que se pode esperar é sobreviver mais um dia.

O horror maior de Tropa de Elite reside em nós. Quando nos apercebemos que estamos a assistir a actos bárbaros de violência e tortura e sentimos que são justificáveis, sentimos que, pelo menos alguém está a fazer alguma coisa, mesmo que as mortes não tenham significado, mesmo que aumentem apenas o vazio.

Um filme duro, de denúncia, brilhante. Mas sem respostas, sem sequer grande esperança.

No fim do dia... como é que se pode vir para casa e dormir?

quarta-feira, julho 16, 2008

Fiat Lux - faça-se luz!


Foi ontem em Oeiras, no teatro municipal Eunice Muñoz, que subiu a palco Fiat Lux, espectáculo organizado pela Companhia de Actores, com miudos do bairro da Outurela.
Fiat Lux tem como base a Declaração dos Direitos Humanos... terá?

Quem são aquelas pessoas em palco? Quem é aquela gente que ali se encontra? Que raiva é aquela? Que atitude? Que energia?

Aqueles são os miudos para quem ninguém olha.

De repente estão ali, debaixo das luzes, dançam, cantam, representam, saltam, beijam. Mostram-nos, ao público, mostram-me, a mim, a sua fúria, um pouco até da sua alma. E como?

É aí que entra a Companhia de Actores. O trabalho do António Terra e de toda a equipa é extraordinário, com este grupo foram até agora três anos de trabalho, de preparação e esforço que, espera-se, tenha mudado estas crianças. Em palco deu corpo artístico, poético, às angústias, aos medos, aos anseios de todos, mas acima de tudo, deu-lhes esperança, deu-lhes vida.

Vê-los ali, ao telefone com Deus, a pedir ao mundo para parar, a pedir para desnascer, como diria José Mário Branco, é das coisas mais emotivas que se pode ver em palco, porque ali estão eles, ali são eles. Para logo a seguir gritarem "ao menos estou vivo" e virarem costas à sua própria mágoa.

Muita dança, muita luz, muita cor, música (trabalho fio condutor de toda a acção), muita dor, uma hora de sensações, de beleza.

Fiat Lux! Faça-se luz, no sorriso, na alegria, na força, ontem, de noite, a luz fez-se...

terça-feira, julho 15, 2008

Ainda acredita que os anjos não têm sexo?

São dos grupos de risco em que a doença mais tem crescido, exactamente porque não sabem que são um grupo de risco.
Donas de casa, casadas, monogâmicas e fieis, que aparecem infectadas com o vírus do HIV.
Há que quebrar tabus, há que perceber que não existem santos e ninguém está acima de erro. Casados ou não, confiando ou não, há que fazer o teste do HIV, é preciso despertar consciências.
Esta campanha toca na mouche...

Música da Semana

Depois da performance de sábado só podia ter aqui uma canção: Chuck Berry, You Never Can Tell, ao som da qual as pessoas fizeram, com maior ou menor grau de à vontade e imaginação, o seu casting...

Boa semana...

segunda-feira, julho 14, 2008

O fracasso do sucesso


Foi no sábado no Bar Alive em Santos, a última Performance Party desta temporada Hipócrita. Em três meses, três bares diferentes, três conceitos diversos, em três festas para angariar dinheiro para a nossa próxima peça e manter o grupo activo.

Tenho que tirar o chapéu à Silvia e à Sofia, as actrizes que organizaram esta trilogia de eventos, não foram só espaços diferentes e personagens diferentes em cada noite, na realidade cada festa teve uma ideia e uma personalidade própria, como se fosse autónoma, reservando surpresas e novidades mesmo a quem acompanhou as três.

Este dia 12 foi a vez de Casting Call: À Procura de Célio/a.

O conceito era simples, quem chegava ao bar estava a entrar para um casting, onde procurávamos a nova grande vedeta do momento. Depois de preencher os dados, de tirar as respectivas fotos, diversos professores ajudavam as pessoas a descontrair e prepararem-se. Numa sala à parte o casting era feito perante um júri, e o escolhido de cada grupo avançava para a zona final, uma pequena surpresa privada acessível apenas a alguns.

Pessoalmente foi a festa que menos gozo me deu. Fazia parte do júri e portanto aquilo que podia fazer com o meu personagem era muito limitado, inconparávelmente menos que das vezes anteriores.

Por outro lado, esta foi a festa com menor assistência. 87 pessoas. Pela primeira vez não passámos a barreira dos 100, ficando com menos 40% do que a primeira festa. É julho, as pessoas estão de férias, o Optimus Alive levou as restantes, e financeiramente ficámos a perder.

A questão é que, por aquilo que consegui perceber, esta foi a performance que mais gozo deu a quem assistiu. Ao serem mais incluídos no desenrolar dos acontecimentos, ao serem parte fundamental e terem que passar por várias fases, as pessoas realmente ficaram motivadas, perderam inibições e inclusivé trocavam perguntas e opiniões com completos desconhecidos, como se fizessem realmente parte de um grupo que ia prestar provas.

Ao menos isso.

Agora pausa para o Verão. Mas na próxima temporada estamos de volta, com a peça em Abril, muitos ensaios e novos eventos...

sexta-feira, julho 11, 2008

Kung Fu Panda

A verdade verdadinha é que a Dreamworks Animation, à excepção do fenómeno Shrek, sempre esteve muito abaixo daquilo que a Pixar/Disney consegue fazer. Os últimos trabalhos então estiveram uns furos abaixo da norma. Over The Hedge tinha piada mas pouco mais e o Bee Movie era desastroso.
Eis que aparece O Panda do Kung Fu, paródia aos filmes de kung fu dos anos 60.
Na base da história está um panda doido por artes marciais, mas com uns quilitos a mais, que sem saber muito bem como, se vê indicado como o grande lutador que vai salvar o vale e o primeiro a receber a honra de conhecer um pergaminho que o tornará um lutador invencivel. Mas primeiro tem que treinar com um mestre ancestral e com os seus discípulos, cinco guerreiros que ele sempre venerou.
A animação é do mais alto nível, algo a que estamos cada vez mais a ficar habituados, mas o que diferencia este Panda dos esforços anteriores da Dreamworks é o seu argumento. Uma história muito bem construída, com personagens adoráveis, carregada de um sentido de húmor fabuloso e com os respectivos momentos de lágrima ao canto do olho, O Panda Do Kung Fu mostra que, lá por um filme ter um final feliz anunciado, não precisa de ser apenas um conjunto de clichés e banalidades.
É uma fita terna, inteligente, com a sua mensagem moral habitual (que não faz mal nenhum os miúdos e até os adultos ouvirem), mas sem ser moralista, é acima de tudo muito divertido.

O género de filme que nos faz sair da sala com o coração leve e um sorriso na cara.

quinta-feira, julho 10, 2008

À Procura de Célia/o


Os Hipócritas, grupo de teatro a que pertenço, vão fechar as exibições para o Verão. No dia 12 de Julho, próximo sábado, vai ser o último evento da trilogia Performance Parties, em Santos, as duas primeiras foram Esmola Precisa-se no Minimercado e Call Me no Left.


Agora no Bar Alive em Santos (antigo Alcóol Puro), mesmo ao lado do MiniMercado e da Guilherme Cossoul apresentamos Casting - À Procura de Célia/o. Dia 12 a partir das 22h.

Conto contigo...

quarta-feira, julho 09, 2008

Wanted

Timur Bekmambetov é um realizador russo que foi catapultado para Hollywood pelo sucesso dos seus filmes de acção, principalmente a dupla paranormal Night Watch e Day Watch, que chegaram a ter exibição comercial nos EUA.
O seu primeiro filme no continente americano é este Procurado, um filme que contínua a senda de sucesso comercial dos seus antecessores, que estreia amanhã em Portugal.
Morgan Freeman é o lider de um grupo de assassinos milenares, onde Angelina Jolie é uma das operacionais mais destacadas. Juntos recrutam James McAvoy, um contabilista sem futuro, mas cujo pai pertenceu àquela organização.
O filme tem um início promissor, as cenas de acção são bem filmadas, os efeitos especiais de primeira linha, os excessos sublinhados com humor e justificados pelo facto de aquelas pessoas terem capacidades físicas muito acima do normal, quase sobre-humanas. O filme ameaçava poder ser um pouco mais do que diversas sequências de acção coladas umas às outras, mas um argumento sem nexo, carregado de clichés e lugares comuns, com um final ridículo (ai se o filme tivesse acabado dois minutos mais cedo...), transformaram este Procurado numa pastilha para mastigar e deitar fora.

terça-feira, julho 08, 2008

Música da Semana

Vá Duarte, esta é para ti...

segunda-feira, julho 07, 2008

Os Génios de 1991


Sairam os resultados dos exames de matemática do 12º ano, as notas são impressionantes:
  • Nos exames de Matemática B a média das notas subiu mais de 50%, passando de 7,5 para 11,4 valores este ano.

  • Nos exames de Matemática A a média subiu cerca de 32%, de 9,4 para 12,5 valores.
O que poderá ter levado a estes resultados tão extraordinários? O que terá levado a que apenas 7% dos alunos tenham chumbado num dos exames mais temidos de todo o ensino secundário?

Os professores são os mesmos, portanto não será de supor que tenha existido uma melhoria tão significativa, tão impressiva de um ano para o outro, mesmo que tenham redobrado o esforço, signifique lá isso o que significar.

A mui honrada ministra afirma (sem se rir) que apesar dos protestos generalizados de professores e da Sociedade Portuguesa de Matemática, que os exames não são este ano mais fáceis do que nos anos anteriores.

Só sobra uma hipótese: os alunos. Os jovens que estão no 12º ano este ano são muito mais inteligentes que os seus antecessores.

O que terá levado a este aumento exponencial da inteligência dos alunos? Não sei, mas suponho que as mais importantes universidades do país, e quiçá algumas estrangeiras, se preparem para fazer um estudo aprofundado sobre este assunto.
Aguardo ansioso, e estou certo que toda esta fornada de mais de 30000 alunos terão entrada directa em Harvard, Yale, Cambridge, MIT entre outras, visto que as faculdades de topo em Portugal não são suficientes para tanto brilhantismo.

sexta-feira, julho 04, 2008

Zuleica


Jantar tardio, conversa, brincadeira, até que aparece, entre risos e disparate, Zuleica, a prostituta do jornal Ocasião. O personagem ainda tem que ser desenvolvido, o conceito também, mas já deu para horas de boa disposição e algum entusiasmo.
A ver se conseguimos transformar isto numa coisa com piada.

Nos próximos dias desenvolvimentos...

quarta-feira, julho 02, 2008

É incrivel como em apenas dois dias se perde toda a bagagem que se traz do fim-de-semana...

O melhor é respirar fundo...

terça-feira, julho 01, 2008

Música da Semana

Levei, a caminho da praia, um cd velho com o título vago "Vários". Já não me lembrava o que lá tinha dentro, revelou ser um conjunto de músicas de rádio de uma ponta à outra.
Lá no meio, recordações de Shrek II, uma canção de Verão bem disposta dos Counting Crows, Accidentaly In Love. Caiu na perfeição com o ambiente do caminho.
Para esta semana, sabor a férias.