Feliz dia dos namorados
Não resisti, roubei daqui...
Ernesto é um super-caracol de corrida que se mudou para o meu pequeno pátio traseiro. Foi adoptado e baptizado. O super-caracol, para além de uma casca impecável, conseguia atravessar os dois metros que separam a porta da rua do muro em apenas uma hora.
Pois que o Ernesto se sente em casa e começou a esburacar o local. Ao princípio vimos apenas a casca rodeada de terra. Pensámos que tinha morrido. Engano. O Ernesto quer ser pai... e mãe. O buraco está cheio de ovos, pequenas bolas brancas tipo esferovite. 20 a 50 mini-Ernestos preparam-se para invadir a minha pacata casa.
É sempre assim, dá-se uma mão querem um braço. O super-caracol está a abusar da nossa hospitalidade. Vejo-me forçado a fazer um aborto em massa e uma recolocação estratégica do nosso amigo.
É pena, mas não estou preparado para aumentar a família desta maneira...
Não reconheceram o Elvis, mas a Marilyn houve um que já a tinha visto em algum lado.
Foi assim, numa discussão, animada ao que parece, com os alunos.
Reprodução mecânica? Mas assim não vale! Vale claro que vale - as opiniões dividiam-se num mundo nada consensual.
Eu conheço a Marilyn, ela também está no quadro do outro das bolas - não, não é ela mas há uma loira que é parecida, daí a confusão.
Assim se passa uma aula, de Roy Lichtenstein a Andy Warhol, na descoberta da Pop-Art, entre alunos da quarta classe, de 9 aninhos.
E depois admiram-se que eu me apaixone pela professora louca que põe estes pedaços de gente a discutir, a conhecer e a trabalhar animadamente sobre arte moderna e contemporânea.
Sopro do género O grande saco dos indefinidos, O som da ventania, Sopros da 7ª Arte
Soprado por MPR às 09:49
Jantar tardio, conversa, brincadeira, até que aparece, entre risos e disparate, Zuleica, a prostituta do jornal Ocasião. O personagem ainda tem que ser desenvolvido, o conceito também, mas já deu para horas de boa disposição e algum entusiasmo.
A ver se conseguimos transformar isto numa coisa com piada.
Nos próximos dias desenvolvimentos...
Sopro do género Eles "andem" aí..., O grande saco dos indefinidos, Pessoalidades
Soprado por MPR às 09:30
A minha amiga Joana Simões na sua loja Pedra de Toque, no próximo sábado dia 7 de Julho a partir das 17h, vai apresentar uma nova colecção com trabalhos de vários artistas. Fotografia, cerâmica, joalharia, acessórios de moda e decoração vão estar presentes, num lugar onde a criatividade é já companhia constante. Desta vez, vão estar à venda fotos de uma outra amiga, que está a dar os primeiros passinhos nesta área. Vale sempre a visita para descobrir este espaço e as propostas que apresenta. Neste sábado, todos os produtos vão ter 10% de desconto. Apareçam.
Hoje começa a chuva. Até Domingo não se pode esperar outra coisa senão gotas irritantes de água por todo o lado, sendo que o apogeu está previsto para amanhã. Daqui só se pode tirar uma conclusão. Deus não gosta de ler. Pois que se resolve brindar a abertura da Feira do Livro com esta recepção, só pode ter algum problema grave com a leitura. Ou isso ou não gosta de livros a preço de desconto. Outra hipótese é que se irrite com a estreia da terceira instalação dos Piratas das Caraíbas, mas não percebo bem porquê. Se ele não quiser não veja. A não ser que... a não ser que esta história de ser omnipresente o obrigue a ver. Deve ser isso, Deus é obrigado a ver e não quer.
Será que o verdadeiro motivo é por saber que as carreiras na função pública ficaram congeladas durante (ainda) mais tempo, até 2009? Ou é reacção à candidatura de Carmona Rodrigues à CML (sete candidatos de uma só vez, grande pândega!)?
Uma coisa é certa, Deus não está feliz. Agora percebo quando Telmo Correia disse à TSF que queria que o PP aumentasse após as eleições que em número de vereadores quer em devotos (ele pode ter dito de votos, a dúvida mantém-se). Mais devotos sempre dão uma ajudinha a fazer lobby lá em cima...
Estava a passar pela Rua da Alfandega na Baixa quando um homem se dirige a mim com um sorriso e pede para lhe tirar uma fotografia ao pé de um quiosque fechado. Fiquei admirado mas fiz-lhe o favor. Quando se despediu disse: Sabe... é que não vinha a Lisboa há algum tempo. Foi aqui que eu soube do 25 de Abril.
Felizmente ainda há quem se lembre...