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terça-feira, maio 26, 2009

Música da Semana

Hoje... em honra do BPP, vai directo no post...

quarta-feira, março 25, 2009

Jorna...quê?


Na página central da Microsoft network em português aparece em destaque uma notícia com o título: Padre em Lisboa recusa baptizar meninos com o nome Lucílio. A notícia refere que o padre é fanático sportinguista e que fazia esta recusa por causa do desempenho do árbitro Lucílio Baptista na final da Taça da Liga no fim de semana passado.
Lendo a notícia ficamos a saber que é o padre João José Marques Eleutério da paróquia do Rato.
Fiquei espantado por ser do Rato, do que conheço da paróquia não é este tipo de padre que aqui costuma aparecer, aliás, não creio que os padres possam ter algo a dizer sobre os nomes das crianças que baptizam.
A meio da notícia diz-se que o padre estava na realidade a brincar, coisa que seria obviamente percebida por quem o tivesse ouvido. No final da homilia, mesmo antes de enviar os paroquianos de volta a casa, João Marques Eleutério, sportinguista assumido, diz uma piada.
Depois há pseudo-jornalistas que agarram nas palavras dele e... mentem. O padre não se recusou coisa nenhuma, mal seria, mas dá notícia, dá destaque e nada acontece a ninguém...
Vide a notícia aqui...

segunda-feira, março 16, 2009

O Nojo Continua


Já está. A menina brasileira de 9 anos que fez um aborto de gémeos foi excomungada, ela, a mãe e os 15 elementos médicos que fizeram o aborto. Na verdade, sejamos justos, a menina acabou por se safar pelo simples facto de não se poder excomungar crianças. Teve sorte ao que parece. A Igreja é misericordiosa disse o bispo.
Mas como chegou uma menina de 9 anos a este ponto? Foi violada. Por quem? Pelo padrasto. Desde os 6 anos de idade que é abusada sexualmente pelo padrasto de forma continuada. E que faz a Igreja? Condena toda a gente que tenta minimizar, se é que isso é possível, ou pelo menos não agravar a dor desta criança. Dizem os médicos que a rapariga corria risco de vida, que era muito nova, que o útero dela não aguentava a gravidez. A Igreja não quer saber, diz que não se pode condenar duas vidas para salvar uma terceira.
E o padrasto? O pedófilo abjecto que destruiu a vida desta pessoa? Esse não é excomungado porque a pedofilia não é crime suficiente. Apenas o aborto.
O dito bispo chega a afirmar que a Igreja condenou o Holocausto (demorou a fazê-lo) e que o aborto é um Holocausto silencioso...
O Nojo ganha proporções imorais.
E o Vaticano defende.

quinta-feira, março 05, 2009

Os escondidos


Gosto de pessoas com opinião, gosto de pessoas frontais, mesmo que discorde delas. Uma pessoa que tem uma visão do mundo diferente da minha é alguém com quem consigo falar, discutir, confrontar ideias. Posso ter problemas com quem discordo, mas o pior são os outros. Os escondidos. Os que pensam mas não dizem, os que fogem, os politicamente correctos.
António Pinto Leite escreveu uma crónica no Expresso deste sábado em que se compadece com o sofrimento e descriminação dos homossexuais. Sente até que limitar as suas uniões às uniões de facto é insuficiente. Passa dois terços do artigo a defender as dores da comunidade gay, sincero e condoído.
Até que chega ao ponto que na realidade queria abordar, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Ele até acha que as relações homossexuais "são idênticas na união de afectos humanos, na partilha de intimidade, no propósito de comunhão de vida."
Mas daí a merecerem ser um casamento vai um passo de gigante. Até porque "são decisivamente diferentes no projecto de família que encerram, no enquadramento para o desenvolvimento da personalidade das crianças, na tendência natural geradora de vida e na própria diferença entre sexos, diferença que, em si mesma, faz toda a diferença."
Não percebo. Devo ser estúpido.
Afinal existe um projecto de família comum entre todos os casais heterossexuais? A sério? Um casal da Opus Dei tem o mesmo projecto de vida que uma prostituta casada com um marinheiro?
Existe um enquadramento para o desenvolvimento da personalidade das crianças comuns aos casais homossexuais? Uma vez mais...
E existe uma tendência natural geradora de vida? Mesmo em casais estéreis? Ou casais que não querem ter filhos? Devem eles ser proibidos de casar? E quem disse que um casal homossexual não tem uma tendência geradora de vida? Não existem inseminações artificiais, barrigas de aluguer ou vá, a adopção?
Mas uma vez mais, eu sou estúpido, não percebo muita coisa, daí colocar tantas questões.
Sobra um único motivo plausível, o único aliás que importa, a diferença de sexos em si. Bem espremido é tudo o que incomoda António Pinto Leite, duas pessoas do mesmo sexo não podem casar porque são duas pessoas do mesmo sexo. Ele até nem se importa que lhe chamem outra coisa, união civil por exemplo. Mas casamento é que não.
Isso é a base, a génese da discriminação, alguém não pode fazer algo apenas por ser quem é. Um casal homossexual não pode casar por ser um casal homossexual, uma mulher não pode votar por ser mulher, um negro não pode ser livre por ser negro.
Ao menos que tivesse coragem para se afirmar como homofóbico, ao menos tivesse coragem para assumir as suas posições e o seu preconceito.
São estes os piores, os escondidos. Porque um nazi com a suástica no peito é alguém que sei o que pensa e o que quer do mundo. Alguém com quem posso lidar, defender-me, argumentar.
Agora os outros, esses sim, são perigosos.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Para ter uma noção de escala


"CGD incorpora 1800 milhões de perdas do BPN
As imparidades e perdas detectadas pela actual administração do Banco Português de Negócios (BPN) elevam-se a 1800 milhões de euros, revelou hoje Norberto Rosa na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do BPN.

Este valor, anunciado pelo actual administrador do BPN, é pelo menos o dobro do que tinha sido detectado pela auditoria realizada a pedido da anterior gestão de Miguel Cadilhe."

O Estado, pela mão da Caixa Geral de Depósitos, acabou de encaixar com 1800 milhões de euros de dívida, numa altura de apertada crise financeira. Esse buraco é o dobro do que tinha sido detectado na auditoria realizada anteriormente. Deixa ver... O DOBRO!!!! Ou seja, os auditores, pagos a peso de ouro, deixaram escapar qualquer coisa como 900 MILHÕES DE EUROS DE BURACO QUE AGORA TODOS NÓS VAMOS PAGAR!!!!

Ok... vamos ter a noção das grandezas.
Vamos para os meus lados, do cinema.
Em 2008, o ICA (Instituto do Cinema e do Audiovisual) apoiou 51 filmes, dos quais 15 longas, 12 curtas, 16 documentários e 8 curtas de animação. Gastou nesse apoio 8,4 milhões de euros.
Ora bem...
Isto significa que o Estado encaixou com um rombo que dava para pagar 214 anos de todo o financiamento público que o cinema português recebe!!!! 214 ANOS!!!!!! Assim... de uma assentada...

Vou ali sentar-me e por a cabeça entre as pernas, que começo a ver tudo a andar à roda...

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Bale a besta!

No set do Terminator 4 o director de fotografia foi verificar uma luz, passando à frente da celebridade, o senhor Cristian Bale (o último Batman).
Este não vai de modos e insulta-o de tudo, numa mostra de falta de carácter e vedetismo impressionantes. Ficou tudo gravado.
Para ouvir em baixo.

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Sim nós podemos!!!!


Eu só não adivinho o Euromilhões! Depois do post de há três dias atrás eis que me deparo com esta maravilhosa campanha do PSD Seixal!
Como diria Quino, assim vai o mundo Mafalda!
Vide aqui no site oficial o lançamento do outdoor...

Não percam o vídeo exclusivo aqui do sopros de toda a história...

terça-feira, janeiro 27, 2009

Sim...


Yes We Can, foi o slogan, a mensagem de esperança, de mudança, de um futuro melhor que Obama trouxe à América e ou Mundo. Vi o seu discurso de aceitação e tive vontade de gritar: tenho orgulho em ser americano!
Mas não sou.
Por cá temos uma cópia barata. O PCP saiu para a rua com o seu Sim, É Possível.
Sejamos honestos não tem o mesmo impacto. Obama afirmava que que conseguiam, o PCP limita-se a dizer que vá... é possível. (mas será provável?)
Já não é só a mediocridade geral dos políticos nacionais, a falta de alternativas e de liderança, o mínimo denominador comum que atravessa a vida pública (arrepio-me agora ao ver a cara de Fátima Felgueiras na televisão), parece que até os slogans são versões aguadas de ideias dos outros.
Pouco falta para termos o PSD a gritar: Sim Nós Podemos!

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Frases Soltas

No Metro:

"O melhor é sentar-me senão fico de pé..."

E embrulha!

quarta-feira, dezembro 10, 2008

O país em que vivemos


Há pouco tempo entrei num teasing a uma série que vai estrear no MOV chamada True Blood. O anúncio criava uma associação fictícia a favor dos direitos de cidadania dos vampiros contra a discriminação. É uma das temáticas desta série, dos criadores de Sete Palmos de Terra.
Para ajudar à divulgação foi posto no youtube o video da promoção. Este site permite comentários e links. Quase 3500 visualizações e 20 comentários não me parece mal de todo.
Irónico que um anúncio que começa com a frase Quem disse que não existe discriminação no nosso país? tenha o seguinte comentário de um user : Meterem uma preta a dizer "o meu povo" referindo-se ao povo Português é uma prova de imbecilidade maior do que o frango do Quim ontem. Mais merda para poluir a cabeça à juventude e o ambiente televisivo em geral. Dispenso.

É verdade, é mesmo este o país onde vivemos.

Link para o dito aqui: http://www.youtube.com/watch?v=xTjDngluIrg

quinta-feira, novembro 27, 2008

Cabelinho à ai Jesus e montagem fraquita mas...

... sempre passa por aí não é?

sexta-feira, novembro 21, 2008

quarta-feira, novembro 19, 2008


Não reconheceram o Elvis, mas a Marilyn houve um que já a tinha visto em algum lado.
Foi assim, numa discussão, animada ao que parece, com os alunos.
Reprodução mecânica? Mas assim não vale! Vale claro que vale - as opiniões dividiam-se num mundo nada consensual.
Eu conheço a Marilyn, ela também está no quadro do outro das bolas - não, não é ela mas há uma loira que é parecida, daí a confusão.
Assim se passa uma aula, de Roy Lichtenstein a Andy Warhol, na descoberta da Pop-Art, entre alunos da quarta classe, de 9 aninhos.

E depois admiram-se que eu me apaixone pela professora louca que põe estes pedaços de gente a discutir, a conhecer e a trabalhar animadamente sobre arte moderna e contemporânea.

quarta-feira, novembro 05, 2008

A New Hope

Barack Obama é o novo Presidente dos EUA, quebrando barreiras que alguns não acreditavam ser possível ultrapassar nos dias que correm. Foi uma eleição histórica contra o preconceito, pela primeira vez nos EUA foi eleito um presidente negro. Venceu com uma maioria confortável e está apoiado por uma liderança democrata no Senado e no Congresso americano. Foi a eleição da mudança, da esperança no futuro, personalizada numa figura carismática, hipnótica quase, que contagiou metade do mundo. Este é o seu momento. Agora não há desculpas, com esta tripla maioria não há como voltar atrás: Obama tem mesmo que "mudar o mundo". É o risco de se apresentar como um cavaleiro andante, as pessoas vão ficar à espera de um conto de fadas. Quanto a mim, eu acredito.

E por cá? Onde está o nosso Obama? Onde está aquele que apregoa mudança, aquele que marque a diferença, onde estão as nossas alternativas? Ou ainda, onde está o nosso McCain? Mesmo sendo de um quadrante político diferente do meu, onde está ele? A escolha é entre o Magalhães e uma múmia petrificada? Então é nós?

quinta-feira, outubro 30, 2008

Eu até gosto do rapaz...


... sim confesso, costumo ler as Divinas Comédias do João Pereira Coutinho e até acho piada ao moço, com as suas mini-crónicas semanais no Expresso em que aborda tudo o que é tema com o seu tom ó-tão-leve e espirituoso.

Esta semana no entanto, talvez fazendo jus à capa da revista, o moço foi ao fundo.

Criticou as iniciativas de António Costa para remover os grafitis do Bairro Alto comparando-o, com uma impressionante falta de bom gosto, a uma favela. Mas começou a crónica a dizer que não frequenta o Bairro. Não frequenta mas opina... parece-me bem...

Em seguida, por causa de Obama e de um amigo que comprou uma t-shirt de apoio a John McCain, afirma que "a esquerda" tem uma "arrogância moral" e que "o pluralismo não entra na cabeça de uma esquerda moralista e intolerante". É sempre bom saber que o mundo se divide entre os intolerantes e os outros, entre os de esquerda, dogmáticos, cegos, anti-democráticos até, e as gentes sérias e com "sentido de humor" da direita. Ora aí está uma posição de alguém sem réstia de arrogância moral, uma posição nada intolerante e descriminatória... parece-me bem também.

Mas o melhor guardou para o fim. Segundo Dennis Sewell, jornalista da BBC, católico conservador e cronista na Spectator, a culpa da crise do subprime não é de Wall Street, nem dos capitalistas, nem da falta de regulação, nem da ganância mas sim... de Bill Clinton e dos pobres. Passo a explicar, na década de 90 Clinton pressionou a banca a dar crédito a pessoas com maiores dificuldades financeiras e instarou fortes medidas de prevenção de atitudes discriminatórias racistas. Em consequência entre 1994 e 1999 "dois milhões de negros e latinos compraram o seu próprio ninho". Ora "os bancos, pressionados, limitaram-se a baixar as orelhas"... coitadinhos. Conclusão brilhante: precisamos é de MENOS regulação e a culpa é dos "negros e latinos"... Para um homem de mente aberta e não dogmático é obra. Acreditar que o único culpado de uma crise financeira mundial são os "negros e latinos" americanos, apoiados pela administração Clinton e que os bancos são as vitimas faz lembrar a bela cegueira soviética! O comunismo, em teoria, funcionava, os seus principios de igualdade são inatacáveis. No entanto parte do pressuposto que o ser humano se transformaria e trabalharia de boa fé para o bem comum, que a tirania, a ganãncia e a preguila seriam não-existentes. A fé cega no dogma do mercado é exactamente igual à fé cega no dogma socialista. No papel tudo funciona, mas o elemento humano é imperfeito, as empresas são constituidas por pessoas que pensam em primeiro lugar no seu bem estar próprio e não na eficiência empresarial. Falta de informação, riscos desnecessários, visão de curto prazo, lobbys, carteis, tirania empresarial, ganância, má-fé, abuso de poder, são tudo elementos que existem e deturpam a beleza da economia de mercado. Daí a necessidade, como em tudo na vida, de controlo, dos tais "checks and balances" que suportam a democracia. Para cada governo há um parlamento, para cada parlamento um presidente da república, para cada presidente tribunais e por aí fora. Os bancos não são vitimas, são culpados. Não esquecer que desde 2000, há 8 anos, que nos EUA temos presidência conservadora republicana e nada foi feito para corrigir os "crimes" de Bill Clinton. E não me venham falar do Congresso, porque os Republicanos têm tido a maioria desde 1997 a 2007, excepto no periodo 2001-2003 com maioria repartida.
Esta fé dogmática de João Pereira Coutinho no Mercado é tão tão... sei lá... marxista-leninista... carregada de uma tão grande... "arrogância moral"...

terça-feira, outubro 28, 2008


Ouvi hoje uma frase que me ficou na cabeça:

Há duas maneiras de controlar as pessoas, primeiro assutamo-las e depois desmoralizamo-las.

"Portugal continua na cauda da Europa no que diz respeito à confiança dos consumidores" - Nielsen News
"Confiança dos portugueses no nível mais baixo de 29 meses" - IOL Diário
"Níveis de confiança caiem de forma generalizada" - Economia & Finanças
"Clima económico e confiança de consumidores portugueses em baixa" - RTP
"A confiança entre os empresários e os consumidores europeus caiu mais do que o previsto, "- Jornal de Negócios

quinta-feira, outubro 23, 2008

Ele há vozes...

sexta-feira, outubro 17, 2008

Falar antes de olhar


"ttf disse...
Bem sei que não ajuda muito...mas aquilo não era a capa...Era uma falsa capa, só com esse assunto, por dentro disso, tinhas a capa do Público. Mas vá...compreendo e concordo!"

Este sucinto comentário ao meu post anterior arruinou completamente qualquer sentido do dito post. Afinal não era uma capa, afinal era publicidade, uma capa falsa, algo bastante em voga.

É o que dá falar antes de olhar, antes de confirmar os factos, apenas com um relance de esguelha.
Erro crasso meu, sem consequências num blog quasi-vazio, mas que é mesmo assim um erro.

Sem problemas de ética duvidosa a levantar, de cabeça baixa me retiro...

Nós por cá todos bem


A notícia não é nova, a 9 de Outubro deste ano abriu a Fnac do Vasco da Gama, para agrado de Fnacnianos de toda aquela zona.
O Público noticiou a abertura da Fnac com honras de primeira página. A abertura de uma Fnac... Uma loja... A terceira em Lisboa... A quinta da Grande Lisboa... Primeira página... de um dos jornais de referência do país... Na semana da maior crise financeira mundial das últimas décadas... na véspera da discussão das propostas de lei pelo acesso livre ao casamento civil... Capa...
Não percebi. Sinceramente não percebi. Sou limitado é assim mesmo. Até porque meses antes abriu uma Fnac no Alegro em Alfragide e não houve capa nenhuma. Sim eu sei, o Vasco da Gama é da Sonae e o Alegro não, o Vasco da Gama tem um Continente e o Alegro tem um Jumbo, mas não pode ser isso, não pode ser o facto do Público ser do mesmo grupo. Não. Recuso-me a acreditar que isso tenha influenciado seja de que forma for a decisão editorial de colocar a abertura de uma loja de entertenimento na primeira página de um jornal diário. A décima terceira Fnac do país...
Não há relação... não pode haver... tenho a certeza...