segunda-feira, agosto 17, 2009

The Boat That Rocked

Antes de partir de férias a última coisa que fiz foi ir ao cinema. O filme escolhido foi O Barco do Rock, último trabalho de Richard Curtis, realizador de O Amor Acontece e argumentista de filmes como Quatro Casamentos e um Funeral ou Notting Hill.
Nos anos 60 a música rock britânica vivia o seu momento de maior criatividade com bandas como os Beatles, Rolling Stones, The Kinks, The Who, para mencionar apenas alguns. No entanto a rádio quase não passava este tipo de música, dando azo ao aparecimento de rádios piratas, muitas delas a emitir de barcos fora das águas territoriais, com 24 horas de rock e pop, conseguindo audiências incríveis.
Esta é a história ficcional de uma dessas rádios.
A pergunta com que fiquei no fim de The Boat That Rocked foi, será que para fazer um filme basta agarrar numa série de grandes actores, personagens cativantes e colocá-las numa série de situações mais ou menos cómicas, mais ou menos desconexas, sem grande linha narrativa, fixando-se no estilo e na música?
Curiosamente a resposta é... sim.
O Barco do Rock
é um filme que se vê e revê sem problemas, divertido, emocionante, sem nada de particularmente extraordinário mas incrivelmente agradável.
Aliás ver Philip Seymour Hoffman, Rhys Ifans, Bill Nighy ou Nick Frost vale, por si só, sempre a pena. Neste caso ainda temos mais uma mão cheia de bons actores com destaque para um pequeno papel de Emma Thompson.
Belo filme para o Verão.

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