sábado, agosto 22, 2009

Road Trip - Parte II: Conduzir...



O acto de conduzir é feito de rotinas, de actos quase reflexos, de pequenos gestos e hábitos. Mudar de carro altera o processo natural do corpo e obriga a reequacionar cada movimento, obriga o cérebro a pensar quase como se aprendesse a conduzir pela primeira vez, mas de uma forma incrivelmente mais rápida: onde se põe a chave, com que força se trava, que altura do banco, que tamanho tenho para estacionar, como se ligam as luzes, onde está o pisca, qual o novo ponto de embraiagem, entre mil e uma pequenas coisas às quais já não ligamos no dia a dia.

Um carro com mudanças automáticas obriga a um esforço acrescido. Como se liga o carro? Como se faz marcha atrás? Onde está o travão de mão? Que faço eu à minha perna esquerda?
A perna esquerda ressente-se, ela quer ajudar, ela procura incessantemente pelo pedal da embraiagem, ela está pronta nas acelerações, nos sinais vermelhos, nas subidas, nas travagens, em quase todos os momentos, mas não podemos contar com ela e isso custa mais do que parece.
Outra coisa que leva o seu tempo a habituar é ao facto do carro tomar decisões por nós, ele tem vida própria. Se não travarmos, ele anda sozinho, mesmo que não estejamos a acelerar, se achamos que vai a morrer e queremos descer uma mudança, ele não deixa,  é ele que pensa e controla todo o acto da condução e isso, ao início, dá comichões...

3 comentários:

laura disse...

Viste o Will E. Coyote por lá? :)))))

MPR disse...

E o Road Runner!

Anónimo disse...

carro d mudanças auto????

so para quem n quer saber o k e o prazer d conduçao. alem d bebererem mnais k um manual retiram toda a diversao d meter uma a baixo e entrar a matar na procima curva