sexta-feira, maio 09, 2008

We Own The Night

James Gray não é um realizador que tenha um passado por aí além e não é com Nós Controlamos a Noite que passará a ser.

Um velho comandante de policia tem dois filhos. Um seguiu as pegadas do pai, o outro é gestor de um bar e trabalha para uma familia russa com ligações à Máfia Russa. Quando a policia resolve montar um ataque ao crime organizado, nomeadamente o russo, os dois irmãos vão estar de lados opostos da barricada.
Nós Controlamos a Noite começa de forma prometedora, uma cena de coito interrompido forte, o ritmo da fita era elevada, Eva Mendes escorria sensualidade e Joaquin Phoenix mantinha o nivel. O confronto entre os dois lados não era óbvio, as dúvidas morais e principalmente de lealdade apareciam em cada esquina. Quem é a tua familia, a de sangue ou aquela com quem crias laços, de quem dependes e te apoia?
O problema é que, um pouco à laia de Dia de Treino, às páginas tantas o filme precisa de tomar um partido, transforma as zonas cinzentas em preto e branco, bem e mal, destruindo todo o suporte do argumento. Passam a ser os bons contra os maus, passa a ser banal, trivial, desinteressante.

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