quarta-feira, julho 23, 2008

Hancock

Will Smith é uma garantia para qualquer produtor que queira investir dinheiro num filme. Dos seus últimos 8 títulos apenas um não passou a marca dos 300 milhões de dólares, o Bad Boys 2, mas esteve perto 273 milhões, ele que conta com marcas invejáveis no cv, como o filme que na altura mais dinheiro tinha dado na História do Cinema: Dia Da Independência, com 817 milhões de dólares (neste momento já ultrapassado por diversos títulos).

Hancock não foge à regra, com 373 milhões já em caixa e ainda a procissão vai no adro.

A ideia por trás do filme é interessante, um homem bêbado, que vive na rua, desastrado e irritado com o mundo, que tem a particularidade de ser um super-heroi. O problema é que quando tenta salvar as pessoas causa mais estragos que benefícios.

Este premissa tem pano para mangas. O potencial cómico é óbvio. Em termos de acção qualquer filme de super-herois é terreno fértil para os mais incríveis confrontos e o uso dos mais espantosos efeitos especiais. Mas havia espaço para muito mais. Quem é este homem? O que leva um tipo com super-poderes a ser um falhado, que mesmo assim não desiste de tentar ajudar o próximo? Como se sente um homem que, sendo único, acaba por ser odiado por aqueles que o rodeiam?

Mas qual quê... Hancock até não começa mal mas transforma-se rápidamente num conjunto de imbecilidades desconexas e vilões com atitudes atrasadas mentais.

Com Peter Berg ao leme pouco mais se poderia esperar...

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