The Air I Breathe
O Ar Que Respiramos, título em português que resolveu acrescentar um plural ao título original, é a primeira longa metragem de Jieho Lee, um moço saído da Harvard Business School que virou cieneasta. A premissa é uma que foi popularizada por Paul Thomas Anderson no seu famoso Magnolia e reinventada por Paul Haggis em Crash, ou seja, reunir um conjunto de histórias que, apesar de inicialmente distintas, se entende que estão todas interligadas, até co-dependentes.
Apesar de não ser própriamente muito original o filme tem um início prometedor, a história com Forrest Whitaker é inteligente e suficientemente intrigante para nos manter interessados naquilo que viria a seguir. O problema é que o que vem depois é realmente fraco. O argumento está cheio de pontos sub-aproveitados e desenvolvimentos pouco credíveis. Tudo o que está ligado ao personagem de Andy Garcia é, no mínimo, exagerado.
O elenco recheado de estrelas é sem dúvida um chamariz, mas rápidamente se torna secundário, perante as histórias progressivamente mais monótonas.
O Ar Que Respiramos é apenas mais um filme que se perde na corrente, não tem nada demasiado bom, nem demasiado mau, apenas uma mediania da qual facilmente nos esquecemos.
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