segunda-feira, março 16, 2009

O Nojo Continua


Já está. A menina brasileira de 9 anos que fez um aborto de gémeos foi excomungada, ela, a mãe e os 15 elementos médicos que fizeram o aborto. Na verdade, sejamos justos, a menina acabou por se safar pelo simples facto de não se poder excomungar crianças. Teve sorte ao que parece. A Igreja é misericordiosa disse o bispo.
Mas como chegou uma menina de 9 anos a este ponto? Foi violada. Por quem? Pelo padrasto. Desde os 6 anos de idade que é abusada sexualmente pelo padrasto de forma continuada. E que faz a Igreja? Condena toda a gente que tenta minimizar, se é que isso é possível, ou pelo menos não agravar a dor desta criança. Dizem os médicos que a rapariga corria risco de vida, que era muito nova, que o útero dela não aguentava a gravidez. A Igreja não quer saber, diz que não se pode condenar duas vidas para salvar uma terceira.
E o padrasto? O pedófilo abjecto que destruiu a vida desta pessoa? Esse não é excomungado porque a pedofilia não é crime suficiente. Apenas o aborto.
O dito bispo chega a afirmar que a Igreja condenou o Holocausto (demorou a fazê-lo) e que o aborto é um Holocausto silencioso...
O Nojo ganha proporções imorais.
E o Vaticano defende.

1 comentário:

Anónimo disse...

E a igreja católica continua a perder a credibilidade. Não admira. Quem é que pode confiar em pessoas tão abjectas e desumanas. Francamente, eu se fosse os familiares da menina e os médicos, estava-me lixando para a excomunhão: Deus, o verdadeiro Deus, nunca os vai condenar. Irá condenar, sim, o monstro que fez o que fez à menina; curiosamente, o único que a igreja não condena. Isto só prova que a igreja católica tem cada vez menos a ver com Deus e muito mais a ver com a interpretação completamente distorcida que alguns senhores fazem dele...