Death at a Funeral
Frank Oz é um realizador com altos e baixos. Sem nunca ter sido brilhante, tem alguns filmes com apontamentos interessantes.
Morte no Funeral conta a história de um funeral e da estranha reunião familiar que se cria.
É um filme muito british. O início é hilariante, os enganos sucedem-se, e as situações incómodas são aproveitadas com peso e medida, a tempo e sem excessos (um reparo para a tradução que está fora de sincronia durante os primeiros vinte minutos de filme, o que distrai bastante). Os diversos personagens são apresentados sempre com humor, as relações bem desenvolvidas e inesperadas. O problema é que depois de expostos os lugares, problemas, persongens e situações, o filme fica a repetir-se durante mais de meia-hora. Não é que as piadas não tenham graça, mas ao fim de algum tempo cansam.
Felizmente a última meia hora salva o filme. Depois das referências sexuais, do pânico, das drogas, de algumas gargalhadas bem soltas, o filme tem um final até tocante, conseguindo calar uma sala que se ria histéricamente.
Grosso modo é uma fita bem construída, inteligente, divertida, com o seu q.b. de provocação. Acima de média do que se encontra nas salas.
1 comentário:
filme levezinho, bom para ver ao domingo à tarde. Ainda me ri um bocado, especialmente, com o tipo que tomou os comprimidos, ehehehehe
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