Eu, tu e todos os que conhecemos
Quando a solidão se torna demasiado forte para suportar, quando a necessidade de se ter alguem faz com que soframos para além do possivel, com que nos humilhemos, que toquemos seja em quem for que se nos atravesse no caminho e entreguemos o coração sem perguntar nem comos nem porquês, o humor aparece. É desta busca de companhia, de amor, deste triste humor amargo de abandono que vive Eu, Tu e Todos os Que Conhecemos, longa metragem de estreia de Miranda July, que conta a história cruzada de um vendedor divorciado, dos seus filhos de uma artista que conduz um taxi para ganhar dinheiro, e de diversos personagens de um bairro onde a ânsia de amar e ser amado pulsa em cada esquina vazia.
Uma produção independente americana, uma comédia dramática que merece não passar despercebida.
2 comentários:
que bom, que bom, que bom...
e os pés... já te disse que gosto de pés? ;)
é isso mesmo escreveste numa frase o que é o filme
"ânsia de amar e ser amado pulsa em cada esquina vazia."
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