Detail Korma
Planos para teatro frustrados pelo cansaço no corpo (adiados para hoje), pelo menos salva-se o jantar. Experimentar um indiano novo, mudamos de ideia quando vemos pizza, lasanha e cordon bleu no meio do caril. Vamos ao do costume.
Rua dos Bacalhoeiros, mesmo ali ao pé de casa. Chamuça, Nan, Chicken Korma, tudo óptimo como sempre. A meio da conversa e da refeição reparo... onde está o chicken neste korma? Procuro, procuro, nada, nem vestígio, nem asa, nem coxa, nem peito, nem pele, nada. Chamo o empregado que vai averiguar. Irritado sai da cozinha, deram-me um Vegetable Korma. Pede desculpa, diz que já estão a fazer o prato certo. Na verdade não tenho mais fome, o de vegetais estava saboroso, não há problema, fica para a próxima.
Acabada a refeição chega a conta. 11,5€ por duas pessoas? Deve haver engano, só pode, ora bem... o meu prato não está cá. Estão aqui as entradas, as bebidas, o prato da Ana, mas o meu...
Não paga. Não pago? Não, prato errado não paga. Mas não é justo, protestei, eu comi o prato todo, estava bom, não o substituiram porque eu não quis. Não estamos em casa, responde-me o empregado, não se cozinha qualquer coisa para despachar. Não tem o que pediu, não paga.
Sem mais. Um dos meus restaurantes indianos favoritos (do qual não me lembro o nome, mas é o único na rua dos bacalhoeiros em lisboa), que me voltou a surpreender.
3 comentários:
Epá, esse não conheço... Costumo ir a umna Rua da Padaria, que vai ter à dos Bacalhoeiros... Mas parece-me bem. Gesto simpático :))
Outras:
Um café na Almirante de Reis. Peço uma bifana no pão. A bifana chega e o pão também. Este último é normal. A bifana é pequena. Sem que nada dissesse, passado 5 minutos, recebo outra. "Pedimos desculpa. O cozinheiro reparou que a peça era muito pequena. Aqui tem outra. Bom proveito.". Claro está, paguei apenas uma, porque assim me "ordenaram".
Num restaurante bem finório, a sobremesa tem como tempo estimado de chegada cerca de 15 minutos. Decorridos 45, o empregado entrega um aperitivo de sobremesa e não a pedida. É chamado o chefe de sala, que se desculpa, concordando com a inadmissibilidade da situação, considerando, claro, o calibre do estabelecimento (cotado como um dos melhores, senão o melhor, de Lisboa).
Mais tarde chega a conta de cerca de € 500 (eram 4 pessoas). Conta riscada. A reputação é mais importante que a receita imediata. Não paga. Ponto final.
Gosto quando todos procuram a razoabilidade da questão! Quando o cifrão não vence o que tendemos a considerar minimamente justo.
conheço o restaurante por falta de churrasqueiras uma certa noite. bem simpático, sim senhor... temos de lá voltar...
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