No Left...
Uma e meia da manhã de um dia que tinha começado às sete, de uma casa para a outra para buscar roupa, directo para o trabalho, daí para a pós-graduação e três horas depois, sem tempo para respirar, muito menos para jantar, já atrasado até ao Left para o espectáculo. Isto na sexta-feira de uma semana particularmente dura.
Uma e meia da manhã e o corpo já pedia descanso, a solução era simples, não parar nunca. Agarrado ao telemovel, em excesso desde o arranque, a meter conversa, a provocar, a língua bifurcada cheia de veneno a provocar o riso de quem ouve, em contraste com o personagem de palco - pequeno, triste, velho - foram 3 horas intensas sem desarmar.
Já depois das duas da manhã o corpo doía, a cama chamava, os aplausos e os parabéns eram um bálsamo.
A performance no Left correu bem.
É impressionante como o teatro me faz falta...
Sem comentários:
Enviar um comentário