Ainda não acredito...
É agora, é já! Tirei estes dias de férias para fazer a mudança, ao contrário da maioria que fez a ponte pequena de segunda para férias, eu fiz a mega-ponte de quarta, quinta e sexta para acartar com caixotes. A casa na velhinha rua da Baixa, a dois passos do Terreiro do Paço, a três passos da Fnac, a quatro passos do Chiado, a cinco do Bairro e a seis do Castelo está mais desarrumada que nunca. Os montes de coisas para arrumar reproduzem-se como coelhos invadidos pelo espírito primaveril, estantes por montar, pó por limpar, máquinas de lavar e tábuas de passar a ferro.
Pensava eu - ingénuo - que mudar o recheio de um, apenas um, quarto seria matéria facil, mas ao fim destes dias parece estar tudo na mesma, apesar das dores nas costas e das inúmeras vezes que já perdi o fôlego.
E para o cúmulo torci na segunda feira um pé... Para subir quatro andares não se pode dizer que seja o mais desejado, mas enfim... com a meia elástica a fazer milagres vou abusando dele, que mesmo assim de vez em quando se lembra de me dizer que está lesionado e que eu devia ser mais cuidadoso... Mas seja, isto é uma revolução na minha vida e não me lembro de revoluções sem alguns incidentes, é assim mesmo, as revoluções são sempre duras e até a nossa - neste país de brandos costumes - fez a sua ocasional vítima.
São as minha últimas três noites nesta casa, quando voltar ao emprego jávou de metro, já faço o meu próprio jantar, já partilho um sonho, um caminho, uma Vida... Perdoem-me os lugares comuns, mas há motivos para que os lugares comuns se tenham tornado nisso mesmo...
A vida em tumulto... Ainda não acredito...
3 comentários:
Sabe bem mudar de casa, apesar dos incómodos. Felicidades na tua nova casa. Bom fim-de-semana prolongado.
Mudar de casa dá trabalho, mas sabe bem! Felicidades!
boa sorte na tua nova casa e na tua nova vida, sê muito muito feliz!
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