quarta-feira, abril 02, 2008

Douro


Pausa. Um pequeno descanso que o corpo já pedia, um ponto e vírgula no dia-a-dia. Para Norte, é sempre um refúgio, Porto, passando antes pelo Douro no limite transmontano, o das quintas e do vinho.
Dá pena ver Peso da Régua, uma vila completamente descaracterizada, assassinada pela construção errática de prédios recentes. Contrasta com Lamego, onde o Santuário dos Remédios reina sobre a Sé e o Castelo de um local onde apetece demorar. O rio, esse contínua bonito como sempre, a banhar as colinas das quintas do vinho do Porto - que merecem atenta visita.
Porto, cidade invícta, património mundial. Como é triste ver o Porto a cair, degradado, uma visão que envergonharia a Unesco. É certo, a ribeira e a foz estam bem tratadas, recortadas pelas casas vazias, as lojas tristes e os prédios devolutos que mereciam melhor sorte. Ao passear por aquelas ruas senti que estava numa mini-Barcelona, mas completamente de rastos. Como é possivel que se tenha deixado chegar a baixa do Porto a este ponto?
Regresso a Lisboa, e o bom tempo resolveu aparecer. Depois de uma semana negra de frio e chuva, o céu abre para receber a Primavera.

Bom dia...

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