Programa Primavera
"No ano em que completa 30 anos, a Companhia Nacional de Bailado apresenta em estreia, no Teatro Camões, o Programa Primavera, quatro coreografias num programa único:
dualidade_formas@ilusao de Gagik Ismailian
The Vertiginous Thrill of Exactitude de William Forsythe
Passo Contínuo de Mauro Bigonzetti
Treze Gestos de um Corpo de Olga Roriz"
Estiveram de 8 a 24 de Março, eu só consegui ir à última apresentação, e como de costume não saí desiludido. Forsythe pegou em temas clássicos e apresentou-os com uma força, uma vivacidade, uma vertigem de dança e técnica, quase inebriante. Bigonzetti foi o meu favorito, a beleza da dualidade dos dois corpos ali presentes, a sua força e confrontação, o seu diálogo estético e emocional, acompanhados de acordeão ao vivo encheu-me as medidas. Seguiu-se Ismailian, que teve momentos visualmente interessantes, outros menos conseguidos, mas que terminou com um bailado a três de uma energia, uma sensualidade incriveis, que elevou toda a performance a outro nível. Quem me deixou desiludido foi Olga Roriz, mas a minha reacção é puramente insintiva, a música deixou-me com dor de cabeça, o que bloqueou logo a hipótese de apreciar o resto, que mesmo assim me pareceu algo repetitivo.
dualidade_formas@ilusao de Gagik Ismailian
The Vertiginous Thrill of Exactitude de William Forsythe
Passo Contínuo de Mauro Bigonzetti
Treze Gestos de um Corpo de Olga Roriz"
Estiveram de 8 a 24 de Março, eu só consegui ir à última apresentação, e como de costume não saí desiludido. Forsythe pegou em temas clássicos e apresentou-os com uma força, uma vivacidade, uma vertigem de dança e técnica, quase inebriante. Bigonzetti foi o meu favorito, a beleza da dualidade dos dois corpos ali presentes, a sua força e confrontação, o seu diálogo estético e emocional, acompanhados de acordeão ao vivo encheu-me as medidas. Seguiu-se Ismailian, que teve momentos visualmente interessantes, outros menos conseguidos, mas que terminou com um bailado a três de uma energia, uma sensualidade incriveis, que elevou toda a performance a outro nível. Quem me deixou desiludido foi Olga Roriz, mas a minha reacção é puramente insintiva, a música deixou-me com dor de cabeça, o que bloqueou logo a hipótese de apreciar o resto, que mesmo assim me pareceu algo repetitivo.
Quatro em um... por cinco euros. Mais barato que ir ao cinema, custa ver que o público não adere, custa ver companhias a fechar e o panorama cultural e artístico cada vez mais pobre. No capítulo da dança o CNB é das poucas que sobrevive... A ver vamos...
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