Scenes of a Sexual Nature
Cenas de Natureza Sexual é daqueles filmes que passam completamente despercebidos, não tem nomes sonantes (à parte de Ewan McGregor), não é realizado por ninguém de monta, não vem de um grande estúdio (é uma produção independente inglesa), não foi um sucesso, nem especialmente bem recebido pela crítica. A sua história é de tal maneira dispersa e casual que não será motivo de entusiasmo para ninguém. É por isso que é das pérolas mais inesperadas de todos os títulos que estão em cartaz.
Um grupo desconexo de pessoas vive pequenos episódios num dia de Verão no enorme parque de Hampstead Heath em Londres. É apenas isto. Sem efeitos especiais, nem sequer grande fotografia, sem meios, nem cenários. Apenas isto. No entanto é escrito com um humor tal que não conseguimos deixar de ser seduzidos, tem um espírito leve mas inteligente e terrivelmente divertido. É surpreendente. As situações, relação e diálogos apanham-nos desprevenidos, enredando-nos num novelo que tem tanto de inesperado como de simples. Depois há os actores. Cada um com uma pequena ponta, pequenos textos e cenas, feitos com aquele ar de naturalidade. Todos eles perfeitos, tão perfeitos que até parece que não representam, é tudo tão fácil, tão fluido, que nos esquecemos que estão ali actores, belissimos actores. Sem vedetismo, sem protagonismo, ao serviço do personagem e da história, por mais pequena ou ridícula que possa parecer.
É daqueles filmes que passa por nós como uma brisa de verão. Sem excessos, sem pretensiosismos, que nos deixa com um sorriso na cara e um aroma de relva.
Um grupo desconexo de pessoas vive pequenos episódios num dia de Verão no enorme parque de Hampstead Heath em Londres. É apenas isto. Sem efeitos especiais, nem sequer grande fotografia, sem meios, nem cenários. Apenas isto. No entanto é escrito com um humor tal que não conseguimos deixar de ser seduzidos, tem um espírito leve mas inteligente e terrivelmente divertido. É surpreendente. As situações, relação e diálogos apanham-nos desprevenidos, enredando-nos num novelo que tem tanto de inesperado como de simples. Depois há os actores. Cada um com uma pequena ponta, pequenos textos e cenas, feitos com aquele ar de naturalidade. Todos eles perfeitos, tão perfeitos que até parece que não representam, é tudo tão fácil, tão fluido, que nos esquecemos que estão ali actores, belissimos actores. Sem vedetismo, sem protagonismo, ao serviço do personagem e da história, por mais pequena ou ridícula que possa parecer.
É daqueles filmes que passa por nós como uma brisa de verão. Sem excessos, sem pretensiosismos, que nos deixa com um sorriso na cara e um aroma de relva.
1 comentário:
que bom que gostaste :D
não sei se é uma fase, mas cada vez mais gosto desde género de filmes.
com pessoas, reais a cada deixa.
filmes de actores e argumento. e de preferência uns salpicos de humor non-sense...
são os que de facto têm conseguido fazer-me acreditar que estou lá.
cada parvo com a sua mania... ;)
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