Improv, the end.
Sexta-feira foi a última aula do workshop, toda inteiramente dedicada a improvisação em bablação. O cenário era o seguinte um dos alunos era um conferencista importante que só fala a lingua blablabla. O outro era o tradutor para português, sendo a restante turma a audiência. Dois a dois fomos subindo a cena. O conferencista tinha que se fazer entender numa lingua que não existe, mas sem recorrer a mímica, apenas sublinhando com gestos, pose, tom, aquilo que dizia. O tradutor tinha, em sintonia, que compreender e desenvolver o que estava a ser dito, era uma verdadeira contracena, trabalho de equipa.
O exercício durou a aula toda, serviu para treinar a nossa atenção, a leitura que fazemos do outro, capacidade de improviso, de manter o fluxo da cena perante o imprevisto e até o absurdo, foi uma excelente aula. No fim de cada improviso havia uma crítica dos nossos colegas e do professor. O que é que correu bem, e mal, o que podia ter sido desenvolvido, e porquê?
No fim da aula uma pequena avaliação do curso. Um tiro como o Pablo lhe chama, que ele deu a cada aluno, pelo que conseguiu observar em apenas 4 dias. Depois o reverso da medalha, cada um de nós avaliou professor e curso.
Da minha parte achei, pelo curto tempo que tive, que foi dos melhores professores de teatro que conheci. Sempre objectivo, claro, com caminho definido, profissional, com capacidade técnica mas também criativa, crítico mas não censor, gostava de poder ter trabalhado mais tempo com ele.
Quem sabe no futuro...
1 comentário:
que delícia... inveja da boa ;)
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