Não passa nada
Segunda aula do workshop de Voz e Acção Dramática. Desta vez, para além dos exercícios de respiração iniciais começámos a cantar o atirei o pau ao gato... Ok... Todos juntos, mesmo ritmo, até que o Pablo estala os dedos e todos nos calamos. Até ele estalar de novo e retomarmos a cantiga mais à frente, e todos no mesmo ponto. Ritmo interior, perceber e manter o ritmo e passo, masmo sem falar, sem exteriorizar.
Segundo passo, jogos com as mãos, como os miudos, com as cantilenas. Em pares, começámos ao ritmo do Pablo cantado por ele. Stop! Primeira regra: a responsabilidade de manter o ritmo do espectáculo é de todos os actores, não é de um só. Todos têm de cantar. Recomeçámos. Stop! Olhos nos olhos, concentração, sem olhar para as mãos, não podemos em palco fixar o olhar nos gestos à procura de certezas de movimento. Novo começo. Stop! Sem risos, nem sorrisos, nem caretas quando erramos, encolher de ombros, revirar de olhos, ou seja o que for. Cara séria, neutra, normal. Lidar com o erro, aprender a lidar com isso, sem desmanchar. "Não passa nada..." foi a frase que mais se ouviu. Erros em palco todos cometem, todos os actores falham texto, marcações, entradas e o espectáculo tem que continuar. Um esgar, um olhar, um movimento corporal denuncia, acentua o erro, quebra o ritmo e fluxo do espectáculo.
Continuámos com um jogo de samurais, para desenvolver a atenção, a resposta e a concentração com diversos estímulos e distracções presentes.
Postura, controlo, atenção, concentração, o espectáculo tem que continuar, sempre.
No fundo profissionalismo, trabalhado através de pequenos jogos, canções e lenga-lengas populares.
O workshop segue hoje.
1 comentário:
vais ver que daqui a umas semanas já estás a cantar "a saia da carolina..." E, se aplicares muito, até pode ser que consigas cantar "a loja do mestre andré". Tu consegues!! Estou a torcer por ti!! :P
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