The Golden Compass
"E Deus disse: faça-se luz. E a luz fez-se."
No início havia Tolkien. Baseado em mitos e lendas várias criou um novo mundo. Um mundo povoado de seres e lendas, histórias, passados e povos. Um mundo de culturas, de línguas, de guerras, amores e perdas. Nesse mundo ele criou aventura, seguimos o rasto dos seus habitantes por eventos, sabiamo-lo, que mudariam o destino da Humanidade. Tivemos medo, entusiasmámo-nos, chorámos e rimos. E aquele mundo nunca mais nos abandonou.
Deixou muitos seguidores. Umas cópias melhores, outras piores. Até que chegou Harry Potter. Foi um êxito colossal. Nas costas desse êxito vieram os filmes.
O Senhor dos Aneis é uma trilogia épica, marcante na História do Cinema. Os filmes Harry Potter visaram um público mais jovem, mas a milhas da excelência das histórias de Tolkien.
Se Harry Potter é um sub-O Senhor dos Aneis, A Bússula Dourada é um sub-Harry Potter ao terceiro grau.
Aventura épica (?) num mundo paralelo, onde as almas andam ao lado das pessoas e têm formas animais. Carregado de efeitos especiais que já não impressionam, são duas horas de um tanto faz que apenas dá sono. Já não há pachorra para os argumentos copiados, mastigados e cuspidos de tantos outros que os precederam. Não li os livros, mas como filme A Bussola Dourada nem sequer faz grande sentido. Óbvio, previsivel, os eventos sucedem-se sem causar o minimo de interesse, a maior parte do tempo a pergunta que nos fica na cabeça é: p'lo amor de Deus, mas qual é a ideia?
Um desperdício de dinheiro que nem Nicole Kidman consegue salvar. Um bocejo de 180 milhões de dólares...
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