quinta-feira, outubro 16, 2008

O reflexo prata nas águas negras é o único indício para o primeiro visitante de que o Tejo espreita em baixo. Assim se explica a serpente de luz que passeia no meio da escuridão: ponte de uma a outra margem.
Parecem enfeites de Natal ao longe, cada vez maiores, cada vez mais complexos, até se tornarem num clarão rendilhado. Sem esforço reconheço espaços comuns, declives pessoais e sorrio. Lisboa abre-me os braços à noite. Estou de volta a casa...