Children of Men
Em 2027 os seres humanos perderam a capacidade de se reproduzir. O Homem mais novo do mundo acaba de morrer com 18 anos e com ele a pouca esperança existente. Sem crianças não há futuro, sem futuro não há esperança. É para este bizarro mundo pré-apocaliptico que Children of Men (Os Filhos do Homem) nos transporta.
É dificil catalogar este último trabalho de Alfonso Cuarón que depois do aclamado Y Tu Mamá También, deu o salto para o main stream american com Harry Potter and the Prisioner of Azkhaban (o título mais negro da série). Se estamos perante um thriller futurista e um filme de acção, estamos tambem perante uma reflexão de sérios problemas actuais (a exclusão social, xenofobia) e um drama humano de alguem que tem nas mãos uma mulher que incrivelmente está grávida e que pode ter nas mãos o futuro da Humanidade.
Visualmente envolvente, num tom cinzento de lenta decadência, Cuarón consegue alguns momentos de uma estéticamente belos conseguindo um filme emocional, encontrando um equilibrio ao longo de toda a história, que nos transporta da primeira à última cena.
Com um Clive Owen, seguro como é seu hábito, à frente de um elenco que não compromete este é um filme que não se deve deixar passar ao largo no turbilhão de inúmeras estreias que invadem o mercado nacional todas as semanas.
Em Lisboa já só está no Alvaláxia às 19h20 e no Porto em poucos mais horários se encontra. Tudo indica para que apenas esteja em cartaz até quinta feira. Vale a pena aproveitar estes últimos três dias para o vêr.
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