O local onde trabalho devia ser um sítio de produção de conteúdos, onde se trabalha em e se pensa sobre cinema, televisão, internet e audiovisual. Infelizmente isso é tudo no papel. Na verdade em 1000 pessoas, talvez 5 percebam e pensem realmente os conteúdos a que me referia. Com especial incidência no meu piso. Estou rodeado de malta que tanto podia estar aqui como a vender pastilhas elásticas, que não fazem ideia de coisa nenhuma, nem querem fazer. O pior é que não se calam, falam alto, cantam, gritam, discutem novelas e trivialidades como se se tratasse de um importante tratado filosófico. O pior é quando uma das inúmeras jovens mães traz o seu querido rebento de soja para o emprego. A histeria rebenta, tudo se levanta num reboliço doido, de empregadas a directoras todas viram a atenção para a criança que inadvertidamente veio parar a uma gaiola de malucas. Fala-se como se tivesse atraso mental, brinca-se, grunhe-se, pula-se, passa-se o bébé de braço em braço como se fosse uma taça que toda a equipa quer tocar, e arruina-se uma hora de trabalho, o clima e a paciência de quem está ao lado e (enganado com certeza) julga não ter vindo trabalhar para uma creche...
quarta-feira, março 14, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
oooooh é sempre a parte mais gira da semana de trabalho quando a "colega" traz o puto ranhoso para mostrar.
mais giro é ainda, quando duas têm bebés ao mesmo tempo e passam o tempo em concorrências de peso e inteligência...
do best para descobrires novas personagens. de resto, o trabalho faz-se na mesma... :P :P
Enviar um comentário