Man of the Year
Barry Levinson não acredita no sistema democrático americano. O realizador de Wag the Dog, volta à carga com esta comédia satírica O Homem do Ano. Junta-se pela terceira vez com Robin Williams, que faz o papel de um comediante que resolve candidatar-se à presidência dos EUA e, por causa de um erro informático, ganha. No fundo este filme tem duas partes bem distintas, a primeira é apenas um palco para Robin Williams brilhar, com o seu génio cómico já conhecido, e a segunda que ganha um tom um pouco mais sério, com pequenos toques de thriller político, onde a mentira, a chantagem e o lado mais sujo do mundo empresarial se mostram.
Não é tão complexo, bem escrito e politicamente incorrecto como o citado Wag the Dog (Manobras na Casa Branca), nem tão divertido e irreverente como Bom Dia Vietname, mas tem gags interessantes, e Williams normalmente vale por si só o preço do bilhete. Christopher Walken e Laura Linney compõem o ramalhete, mas Jeff Goldblum parece existir só para pôr o nome no genérico, com um papel demasiado curto e linear.
No final de contas passa-se o tempo e pouco mais...
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