Segunda e Quarta
Os ensaios continuam. Sem grande novidade. Com o passar do tempo o Bruno tem ficado mais exigente e mais impaciente, o que levou na segunda a uma reacção um pouco mais a peito de um dos alunos. Mas nada que não se ultrapasse. Ontem, para além de fazermos a primeira passagem completa de uma ponta à outra (qualquer coisa como 50 minutos), insistimos bastante na cena final. As minha dúvidas mantêm-se, mas é como diz um amigo meu, não podemos encarar aquilo como uma peça, apenas como um exercício de final de ano de um grupo amador de pessoas que se encontra duas vezes por semana.
1 comentário:
Acho que é mais "como um exercício de final de ano de um grupo de ALUNOS com AULAS duas vezes por semana, que procura mostrar ao público a aplicação daquilo que se propôs apreender durante aquele ano lectivo...e que continuará, para alguns, nos anos que se seguem..."
No fundo, o que acho é que, não sendo profissionais (que não somos), estando num processo de aprendizagem não concluído, não estando numa companhia de teatro prestes a apresentar uma peça, aquilo que possa não estar, propriamente, pronto para vir à luz da noite (!), está, paradoxalmente, pronto para ser mostrado...precisamente porque o que se quer mostrar é o que aprendemos...com a inevitável realidade daquilo que nos falta aprender (cingindo isto à apreensão dos conceitos e técnicas abrangidas pelo curso...porque a aprender, acredito que, de uma maneira ou de outra, estamos sempre...)
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