A reeducação do corpo
Se o trabalho sensorial individual está a chegar ao fim este ano, novas portas se abrem no Chapitô. Ontem, depois de um aquecimento inicial intenso (já típico das aulas de segunda feira) trabalhámos com a expressão fisica da palavras, tinhamos que criar uma estátua grotesca que reflectisse a nossa interpretação de três palavras que, à vez, fomos ouvindo - dor, amor e fim.
Trabalhámos sobre o ritmo, num passo ternário moviamo-nos pela sala, com diferentes velocidades, emoções ou acções a desempenhar, sem nunca descurar o foco, o contacto visual com as outras pessoas na sala. O trabalho físico foi mais intenso, mas esta segunda marcou o início do trabalho sobre a respiração e sobre o som, sobre a voz. Ambas as coisas estão óbviamente interligadas e, como são algo que fazemos diáriamente de forma errada (respiramos pelo peito e não sabemos utilizar a plenitude das nossas capacidades vocais) revestem-se de uma dificuldade acrescida porque antes de se apreender a forma correcta de fazer as coisas é preciso eliminar hábitos adquiridos ao longo de uma vida.
2 comentários:
epá, o primeiro desmaio tem de vir com foto ;)
grande aprendizagem! deve estar a ser mt bom, posso imaginar. coool!
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