A noite mais longa...
É hoje, à uma da manhã hora de Portugal começa a 79ª edição dos Óscares, mais uma noite sem dormir. A tensão acumula, prinicipalmente quando se têm favoritos, para saber se este ano a Academia acerta. E foram diversas as vezes em que não acertou. Basta ver que no ano de The Elephant Man de David Lynch, de Tess de Roman Polansky ou de Ranging Bull de Scorsese, o vencedor foi um esquecido Ordinary People de Robert Redford. No ano de Taxi Driver, o vencedor foi Rocky, ou que no ano de Cleopatra venceu Tom Jones, ou que nomes como Alfred Hitchcock nunca venceram nenhum Oscar. Nos últimos anos então a mediocridade tem predominado, filmes como Shakespeare In Love ou Beautiful Mind foram multi-premiados, filmes esses que são, no máximo, interessantes, mas não são de todo os melhores filmes de ano, nem aparecerão em nenhuma História do Cinema. Seja como for, os Oscares são o reflexo de como a indústria se vê a si mesma, e aquilo que ela valoriza ou quer destacar. Ninguem pode negar por exemplo, as questões étnicas por detrás das vitórias de Denzel Washington e Halle Barry nas categorias principais de representação em 2002.
Esta noite celebra-se o cinema, bem ou mal, a mais importante indústria cinematográfica do mundo homenageia hoje os seus, e o mundo escuta...
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