quarta-feira, novembro 16, 2005

Pimpinha Jardim


Transcrevo aqui o texto da mais recente colunista d' O Independente... sem comentários!


Todos a bordo!

O cruzeiro a África foi uma locura. Pode mesmo dizer-se que foi o cruzeiro das festas – como alguns dos convidados chamavam ao navio em que Luís Evaristo nos presenteou com mais um BeOne on Board. Sexta-feira, embarque às 17h00, seguido dos devidos preparativos para o jantar de gala a bordo – mais tarde, já com as roupas trocadas, o festão decorreu em duas discotecas e quase ninguém dormiu, tal era a vontade de não perder pitada. Sábado chegámos a Tânger por volta das 14h00, desembarcámo-nos e dirigimo-nos à Medina e ao mercado, com a ajuda de um guia – que tentou levar-nos a todo o lado menos aonde queríamos. O que quer que eu tente descrever não é nada comparado com a realidade. Tânger é bastante feia, muito suja e as pessoas têm um aspecto assustador. Por várias vezes tentaram aldrabar-nos, chegando a limites inauditos como o de nos pedirem três mil euros por uma garrafa de água! Apesar de já ter viajado muito, nunca tinha visto uma cultura assim – e sendo eu loira não me senti nada segura ou confortável com a cidade... Resumindo, acabei por não comprar quase nada e voltei ao barco mais cedo do que era suposto. Já em segurança, animou-me a festa marroquina, com toda a gente trajada a rigor. A seguir ao jantar, mais um festão que voltou a acabar de madrugada – e desta vez não deu mesmo para dormir já que fomos “expulsos” dos camarotes às 9h00, para só conseguirmos sair do navio lá para as 14h00. Tudo porque um marroquino se infiltrara no barco e passara uma noite em grande – uma quebra inadmissível na segurança. Já cá fora, esperava-nos um grupo de policias, com cães, para se certificarem de que ninguém vinha carregado de mercadorias ilegais – e não sei como é que, depois de tantos avisos da organização, ainda houve quem fosse apanhado com droga na mala!De volta a casa, a única coisa que queria mesmo era a minha cama, onde caí redonda e só acordei na segunda para ir para as aulas. Mas o saldo foi bastante positivo. Aliás, devia haver mais gente a arriscar fazer eventos como estes – já estamos todos fartos dos lançamentos, “cocktails” e festas em terra!"

1 comentário:

Anónimo disse...

Não sei o que é suposto dizer-se desta crónica mas como Português e como cidadão comum diria apenas...como é que uma jovem como esta, sem ofensa mas evidentemente que não poder ter muito na cabecinha, tem direito de antena para escrever no Independente???

Algo vai muito mal nos Media em Portugal...Mas quem lê regularmente - e com gosto - textos como este, merece...