Ponto de viragem
Quando em 1991, na festa do meu 12º aniversário, um dos meus amigos de infância me ofereceu o LP (sim, o LP), deste Out Of Time dizendo "é uma banda que ando a ouvir, gosto muito.", não podia imaginar que se tratava de um dos albuns quintessênciais da música rock, e o ponto de viragem na carreira de uma banda que levava já uma década de existência. Com Out Of Time, os R.E.M. sairam definitivamente do mundo underground, onde construiram nome ao longo da década de 80 com a pequena editora IRS, e conseguiram conciliar reconhecimento dos seus pares, da crítica e sucesso comercial. Com a Warner Bros atingiram o mainstream, sem no entanto terem nunca comprometido o seu som e liberdade artística. Prova disso é a multiplicidade de estilos e experiências, nem sempre bem conseguidas mas sempre arriscadas e interessantes, que assumiram a seguir aos êxitos deste album e de Automatic For The People. Por exemplo Monster é, ao contrário dos anteriores, um album pesado, com um som electrico, e Up, o primeiro album após a saida do baterista Bill Berry, é uma experiência de maturidade sublime, onde os ritmos são agora electrónicos e de uma sonoridade complexa.
Aqui vos deixo Half A World Away, uma das primeiras músicas que me fascinaram desta banda de referência.
3 comentários:
Nesse ano, estava no 4º ano da faculdade e lembro-me de ir para a praia de Espinho, onde se ouvia, em som bem alto, "Loosing My Religion". Bons tempos!
Bom resto de semana.
Ai que raio...que porra de coração que aperta com certas músicas...e ainda assim é bom ter destes sopros. Obrigada.
grande música! gracias!
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