Teorias Freudianas do Pequeno-Almoço
Numa sociedade que se afirma cada vez mais racista há um elemento de clara contradição: a imensa vontade que muita gente demonstra em ser negro. São as horas ao sol, os auto-bronzeadores, as centenas de euros nos solários, tudo com um único propósito: ficar cada vez mais escuro.
Não misturo aqui obviamente o simples gozo de ir à praia, ou mesmo o bronze que nos retira as tonalidades amarelo-esverdeada do rosto.
Refiro-me ao esforço concentrado, sistematizado, organizado e muitas vezes pago, que tem como única finalidade o escurecimento da pele.
Esta TFPA (Teoria Freudiana do Pequeno-Almoço), desenvolvida hoje por volta das oito da manhã, defende que na verdade existe uma busca para se tornar negro que tem como base a inveja do pénis e suas variantes sexuais masculinas e femininas. Na verdade quem é visto como grande amante? O macho latino, escuro, dominante, poderoso. Quem destila sexualidade? A mulata, morena, quente. E quem é visto como o homem com o maior orgão sexual, aliás com a componente fisica mais desenvolvida? O negro.
Ao invés o branco é associado com a beleza pura, angelical, com a meninice, com comparações com bonecas de porcelana, mas com um ar frágil, delicado, subtil.
É o complexo de inferioridade sexual que leva a esta busca desenfreada do escurecimento do corpo.
No seu inconsciente animal, debaixo das suas neuroses e fragilidades, o homem branco inveja o negro. Por detrás dos insultos e do rebaixamento existe um fascinio por uma capacidade sensual que roça o ridiculo, e se aproxima do culto inconsciente de idolos de bronze.
Mas vá... é só uma teoria!
3 comentários:
bolas, lá leva o Freud tudo para a braguilha! :P
eu estou com a teoria socio-económica que vem desde a revolução industrial. a cor da pele é um estatuto. não falo da raça, mas mesmo do bronze. em oposição à época em q ser-se bronzeado era ser-se da plebe, porque só esses trabalhavam de sol a sol e ao sol- e os muito brancos só podia ser senhores, pq nunca trabalhavam e não punham as fuças fora de casa sem belos e elaborados chapéus e quejandos; hoje em dia é o oposto: estar-se muito bronzeado é mostrar ao mundo que tem dinheiro para se passar a vida na praia, na neve ou no solário... os branquelas esverdeados estão dentro de quatro paredes a ganhar olheiras em frente ao computador.
mas isso sou eu ;)
pois eu cá sou branquinha com muito gosto. o protector anda sempre comigo para onde quer que vá. chamem-me branquela, deslavada, o que quiserem. não cedo a lobbys de solários e bronzeado a todo o custo. :P
Não gostei deste post, ou desta teoria, como queiras.
Espero que seja apenas a influência das 8h00 da manhã ou do café que ainda não teve tempo de fazer o seu efeito despertador.
Eu bem tentei escurecer o meu corpo, mas a cor não pegou na minha pele porcelana. Resta-me o consolo de ter cabelo carapinha.
Ass: Abelhinha (da parte porcelana)Jackson (da parte do cabelo) :):):):):)
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