De um abandono, um sentimento privado, uma conversa pública, um blog, um livro, uma peça. Sobe de dificuldade... o acto em si é absoluto, imenso, e o sentimento sempre puro e profundo. As palavras são, no entanto, traiçoeiras. Limitam, reduzem, banalizam - o espaço, pouco nobre, desculpa se o mérito for limitado. O livro ganha outra nobreza e, como tal, outra exigência, outra atenção, os deslizes aqui não são perdoados. A peça... situação crítica máxima. As restrições acumulam-se e a técnica apura-se, já não existe o refúgio da mente, nada se resguarda, nada se esconde, é a concretização física e absoluta da emoção, é fatal para quem não sabe, é a interpretação máxima e a mediocridade torna-se dolorosa.
Hoje vou ver o ensaio com público de uma peça, que se baseia num livro, que parte de um blog. A seguir uma mesa redonda para discutir o resultado final. Vou a medo...
sexta-feira, setembro 01, 2006
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3 comentários:
o rapto para a fuga da solidão é um caminho espinhoso... :P
ainda será cedo para dizer "desculpa qualquer coisinha...?" ;)
Espero que tenha corrido bem. Tem um bom fim-de-semana.
Já agora... podias dizer o que achaste:D um abraço,
paulo ferreira
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