Brilhante!
Ontem o Bruno regressou às aulas, que é como quem diz, ontem voltámos a ter aulas de teatro. Antes de mais um anúncio, no início de Junho (ainda não tenho data certa), vou subir a palco pela primeira vez com a peça anual do curso. A ver vamos como sai.
A aula começou com um aquecimento ao som de música, o Bruno quer analisar a nossa resposta física ao estímulo musical, não propriamente dança, mas a plasticidade do corpo ao som da música, seguindo-a ou libertando-se do ritmo imposto. O som foi portanto, e como de costume, uma constante. Trabalho com o sol, sensorial, físico, instalar uma sensação de bem-estar, perceber como o sol se manifesta no corpo, o molda e altera. Em seguida colocar no espaço alguém que tenhamos desiludido, trabalhar com ela, e por fim transferir essa pessoa para um colega, trabalhar com ele como se fosse outro.
Intervalo...
Aqui a aula ganha uma outra dimensão. Um poema (olhos, boca, sangue...)que serve de mote (sangue que mata...) ao exercício seguinte (lua...), texto, música, expressão física profunda e um limite, uma barreira invisível transposta, o corpo, o nosso corpo, o corpo dos outros, o libertar de sensações e pulsões que não são tratadas no dia-a-dia, calor, erotismo, morte, sem medos, uma explosão de emoções, sozinhos, com outros, por momentos não éramos nós, por momentos não estávamos ali, homem, mulher, animal, a linha tornou-se ténue, do apocalíptico ao etéreo, passámos por diversos estados, mas sempre, sempre em contacto com algo... primário e sempre a desafiar os limites.
Foi um romper importante, cheguei eléctrico a casa, ainda contagiado por toda aquele energia, foi uma das melhores aulas que alguma vez tive...
A aula começou com um aquecimento ao som de música, o Bruno quer analisar a nossa resposta física ao estímulo musical, não propriamente dança, mas a plasticidade do corpo ao som da música, seguindo-a ou libertando-se do ritmo imposto. O som foi portanto, e como de costume, uma constante. Trabalho com o sol, sensorial, físico, instalar uma sensação de bem-estar, perceber como o sol se manifesta no corpo, o molda e altera. Em seguida colocar no espaço alguém que tenhamos desiludido, trabalhar com ela, e por fim transferir essa pessoa para um colega, trabalhar com ele como se fosse outro.
Intervalo...
Aqui a aula ganha uma outra dimensão. Um poema (olhos, boca, sangue...)que serve de mote (sangue que mata...) ao exercício seguinte (lua...), texto, música, expressão física profunda e um limite, uma barreira invisível transposta, o corpo, o nosso corpo, o corpo dos outros, o libertar de sensações e pulsões que não são tratadas no dia-a-dia, calor, erotismo, morte, sem medos, uma explosão de emoções, sozinhos, com outros, por momentos não éramos nós, por momentos não estávamos ali, homem, mulher, animal, a linha tornou-se ténue, do apocalíptico ao etéreo, passámos por diversos estados, mas sempre, sempre em contacto com algo... primário e sempre a desafiar os limites.
Foi um romper importante, cheguei eléctrico a casa, ainda contagiado por toda aquele energia, foi uma das melhores aulas que alguma vez tive...
3 comentários:
estás é contagiado pelo curso, e de que maneira! ;)
é bom vêr alguém a vibrar com o q faz! boas aulas e aprendizagens.
essas são as minhas preferidas. eu saía era de rastos... e a ver-me de outra maneira ;)
Sim...acho que, mais que tudo, foi, pelo menos para alguns de nós, um momento de viragem para a turma! O momento que já me andava a faltar...
Abraços
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