terça-feira, dezembro 13, 2005

Presidenciais: Round 4 - Louçã vs Alegre


Quarto debate televisivo, desta vez pude assistir. É verdade que não prometia ser dos mais interessantes, Alegre e Louçã não são própriamentes inimigos, mas enfim, como tenho falhado alguns lá prestei atenção a este.
O debate foi relativamente calmo, Louçã estava compreensivelmente mais comedido do que contra Silva, mas ainda num tom bastante afirmativo, mesmo que por vezes inconsequente, como nas referências a Alberto João. Mas não renega o seu passado e mantem-se coerente com os seus princípios, mostrando que tem uma ideia clara do que quer para o País.
Alegre esteve na mesma. Sem ideias, sem chama, sem vontade. Foi evasivo, indeciso e teve pelo menos dois momentos que resumem de uma forma clara a sua prestação. A primeira vez, quando interrogado sobre a possivel demissão de Alberto João do Governo Regional da Madeira, respondeu que se ainda não foi feito é porque ele poderia voltar a candidatar-se e portanto ser inutil tomar essa medida. Acrescentou que achava que no caso de demissão a pessoa não deveria poder voltar a candidatar-se pelo menos durante um periodo de tempo. Louçã interveio, discordando por causa das óbvias implicações na limitação da liberdade democrática que tal medida impunha. Vendo-se confrontado, Alegre diz que não disse o que disse (!) e que estava apenas a salientar que OUTRAS PESSOAS (!!) tinham debatido o assunto...
Numa segunda ocasião, questionado sobre o Procurador Geral, e sem saber que posição tomar responde “eu não me quero substituir ao Presidente da Républica”(!!!) Ai não quer? Pois eu pensava que queria. Cheguei até a supôr (estupidez a minha) que o homem se candidatava à Presidência da Republica e por isso estava naquele debate! Parece que não... Engano meu...Enfim... Foi apesar de morno, um debate esclarecedor acerca das bases fundamentais, da fibra de que é feito cada um dos candidatos

2 comentários:

peixinho da horta disse...

Então o jantarinho? Como foi?

MPR disse...

Não foi! O Jota resolveu tomar conta, marca, desmarca, não marca, agora devia ser para amanhã mas ainda não disse nada, portanto não vai ser... Para o ano marco sozinho o jantar e pronto...