Stranger Than Fiction
Marc Foster tomou o mundo da Sétima Arte de assalto em 2001 com a sua segunda longa-metragem Monster's Ball, um filme negro e deprimente, mas ao mesmo tempo tocante, que valeu um Oscar a Halle Berry. Manteve a sua boa estrela com o terno Finding Neverland e provou a sua versatilidade com o thriller Stay. Agora tem um novo projecto, uma comédia intitulada Stranger Than Fiction.
Um homem, fiscal do IRS, solitário, enfadonho e obcecado por números, que começa a ouvir uma voz que lhe narra a vida. Descobre que é o personagem de uma história e que a sua autora o está prestes a matar.
Stranger Than Fiction tem uma permissa inovadora e muito interessante, e é um filme antes de mais muito inteligente no uso que faz dela. A forma como somos levados para este mundo, para esta vida fechada sobre si mesma e vemos, em paralelo, o desepero do personagem e do seu criador, é de louvar. Emma Thompson está brilhante, Maggie Gyllenhaal tem um magnetismo próprio e até Will Ferrel se insere num registo uns passos mais acima do seu normal.
Bem escrito, imprevisivel, curioso em algumas soluções encontradas (como os números que aparecem desde o início na imagem), Stranger Than Fiction é o confirmar de um um autor que ainda tem muito para dar.
3 comentários:
vi-o este fim de semana e ia recomendar-to. não cheguei a tempo... também, é difícil de apanhar o senhor cinéfilo LOL
adorei. mesmo. outra prova de que less is more :)
Hoje Roma cidade aberta ... Cinemateca aí vou eu
Além disso, tem o nome de um álbum de Bad Religion!!
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