As pernas são as marcas...
... que ainda se sentem hoje de manhã.
Para começar somos definitivamente três alunos, três dos sete que iniciaram o percurso.
Ontem levei o CD com a banda sonora da peça, que era há tanto devido. Ainda não o sentia pronto, está incompleto, existem músicas que têm que sair e talvez outras entrem em substituição, já para não falar nas transições entre temas que são absolutamente desastrosas em alguns casos. O impacto no Thiago foi no entanto surpreendente. Craig Armstrong, Nitin Sahwney, Tom Waits e Coldfinger, serviram de base para a criação de novas partituras e o início - agora sim - da construção final da peça.
Peça... uso o termo com precaução. Todas, mesmo todas as partituras têm uma base de dança. E a encenação, direi antes a coreografia, segue os trâmites do bailado contemporâneo, a repetição dos gestos, dos movimentos, sem diálogos. E enquanto é o Thiago a fazer as partituras, ele que tem 20 anos de carreira e diversos cursos de teatro e de dança, tudo é fluido, tudo é fácil. Quando somos nós, o movimento é perro, forçado, em alguns casos quase ridiculo. Não temos nem o conhecimento do próprio corpo, nem a técnica, nem a destreza, nem a experiência para levar algo deste calibre adiante.
Teatro-dança, com mais teatro que dança diz o Thiago... Mas a componente de dança é realmente muito forte.
A ver vamos...
Desta vez trabalho para fazer em casa, ensaiar o texto, escrever a sequência de partituras que foram feitas na última aula e, em dez acções, escrever a história do nosso personagem... Mais inputs para o trabalho final.
Tomei agora uma resolução, vou deixar de me preocupar. Se não sair bem é sempre uma experiência, e as testemunhas não serão decerto muitas!
2 comentários:
:) é esse o espírito. será sempre uma experiência!!!
Sim Castro Daire?!!! Conheces?
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