segunda-feira, janeiro 30, 2006

Em família...


O problema de se começar a ficar independente, mesmo que de forma tardia, é que existem ondas de choque por parte de quem sempre sustentou a nossa dependência física, social, económica e principalmente emocional. O abandonar do ninho, por muito anunciado que seja, é sempre um momento complicado de quebra de laços, ou talvez nem tanto, mas pelo menos o quebrar de rotinas e de hábitos, o alterar dos rituais que durante anos e anos serviram de suporte a uma rede familiar e afectiva, ritos que nos transportam pela vida e nos sustentam no dia-a-dia. Sim, venho de uma família e sou uma pessoa de rituais, não tanto de rotinas mas de rituais, há coisas que preciso, preciso de uns dias de praia por ano, preciso do contacto regular com alguns amigos, preciso de estar com os meus pais, preciso de tempo com a minha namorada, preciso de ir ao cinema, preciso de teatro e dança e espectáculos, preciso de música, preciso de imaginar e discutir... Como tal é bom manter certas tradições com os meus pais. Ontem, Domingo, fiquei em casa para estar um pouco com eles... ontem vimos à lareira um DVD.
A escolha foi na base de um filme que fosse leve, divertido e calmo. Viu-se o Anger Management... Não recomendo, é bastante ridiculo, mas vá... para Domingo à noite, com lareira em casa...

1 comentário:

pinky disse...

uiiii esse filme é do pior, mas parece que a companhia dos pais e a quente lareira sempre salvaram o serão!