terça-feira, setembro 20, 2005

Quais serão os impedimentos ao amor?


Tem estado na ordem do dia. Anda toda a gente à procura de rumo. Dos 33 aos 17, parece que de repente ficou toda a gente solteira e à busca de um caminho. E, obviamente, as conversas sobre o tema entre amigos multiplicam-se. Ontem falou-se nas barreiras ao amor. Achei interessante... o que é que pode impedir um relacionamento entre duas pessoas?
Em vez de fazer uma dissertação sobre o tema qustiono-me apenas: quais os verdadeiros impedimentos que podem aparecer?
De repente vêm-me à cabeça alguns, atracção física (mínima), projectos de vida comuns, background pessoal, visão social e política do mundo, interesses comuns, pressão familiar, dinheiro, idade, distância geográfica, medo do ridiculo, preconceitos e ideias pré-concebidas, timing, azar, destino...
Gostava de conhecer a vossa opinião. Serão estes o factores que determinam que duas pessoas não se aproximem (desde que exista uma empatia inicial)? Ou serão outros? E porquê?
Num próximo post deixo a minha opinião...

13 comentários:

Mary Mary disse...

Cada caso é um caso. Estes impedimentos poderiam ser mas conheço uns quantos que resultaram!
Sinceramente acho que é díficil de responder. A pessoa não escolhe quem quer ou não amar. Simplesmente ama. Mas depois começam a existir umas quantas barreiras, mas tudo depende da vontade das pessoas para ultrapassá-las. Uns conseguem, outros não. Uns acabam em casamento, outros acabam com ódio um do outro.
Não há mistério ou segredo, tudo depende de cada um, e tudo depende se querem mudar ou não. Tudo depende da forma como encaram a vida.

Anónimo disse...

(gosto deste post...mas não dá para ser comentado é extremamente complexo!)

Anónimo disse...

Mas que raio de post é este?!

Lanças um tema e pedes comentários de forma descarada...

Na, na, isto não funciona assim. Tu escreves e nós, de acordo com a própria vontade, tecemos os nossos comentários... Ai ai ai... E o que é isso de dares a tua opinião num próximo "sopro"?! Andas a querer inovar no formato dos blogs, mas lembra-te sempre das 7 regras básicas de um blog. Não as deves quebrar em momento algum...

Quanto a amor há vários tipos de amor. É um pouco como os carros... uns mais caros e mais giros... uns mais baratos e sem piada nenhuma... uns que aguentam um choque frontal... outros que não passam dos 80... enfim há "amores para dar e vender.

Os meus preferidos são os "usados" com garantia... e os acabados de sair do stand, em que se algo correr mal a culpa é assumidamente nossa ou do fabricante.

Quanto aos impedimentos aí é que tudo pode correr mal. Para já, na minha opinião, o ser humano inventa impedimentos onde não os há. Ao invés de apostar e caminhar para a frente fica horas a precisar no pormenor, no leve defeito e nas chatices que ainda não aconteceram, mas que podem vir a acontecer, claro!

O amor deve ser livre, sem barreiras e transversal (parece um discurso de miss fotogenia África 1989) mas é verdade!

Se o amor é forte há que apostar, a não ser que a "outra" tenha muito dinheiro, seja podre de boa e não chateie...

MPR disse...

No dia em que tu comentares e eu não me partir a rir B, é o dia em que te vou medir a tensão e febre!!!

Anónimo disse...

aqui vai uma lista de impedimentos ou pequenas influências que nos impedem de reconhecer o amor ou nos levam a desistir: falta de tempo; sentimentos contraditórios ou outros sentimentos que se sobrepõem; vicios de solteiro/a; fixações por situações ainda mal resolvidas; filhos: divórcios complicados; desiluções que nos retiram o sentido critico e a capacidade de entrega; medos e inseguranças; equivocos de comunicação entre pessoas que se começam a conhecer, mas e apesar de uma lista que poderia continuar, o amor acontece!

Anónimo disse...

Pois, eu tb concordo que o "amor" é um sentimento diferente consoante as pessoas, as situações, as idades, e principalmente consoante o tipo de relação que se constroi.
Por isso, não querendo fugir à resposta a única maneira que eu tenho de fazer este comentário, é dando forma aquilo que eu, com a minha história pessoal, penso sobre o assunt. E como eu penso que se as pessoas quiserem, nenhuma daquelas coisas que tu mencionaste é por si só um impedimento, vou falar daquilo que penso ser mais importante falar, aquilo que faz o amor nascer e crescer.

A receita do amor

Tanto pode começar com uma mera atracção física, como com uma boa amizade, mas quando o amor nascer, já estes dois ingredientes têm de estar ligados no ponto(não digo perfeito porque não há cozinhados perfeitos)Depois para manter o ponto, o lume nunca pode ficar muito frio, suporta muito melhor garndes ebulições do que o frio, é que uma vez os ingredientes separados, não à volta a dar, o ponto nunca mais volta a ser o mesmo (pode ser outro, mas o mesmo não é). E o que se pode fazer para manter a temperatura do ponto: Amizade pode pôr à vontade;
Bom sexo também;
Verdade só aquela que promover a verdade da relação;
De resto pode dar aso à imaginação porque é uma receita interminável, que combina com muita coisa, se for bem cozinhada...

P.S. Nunca se esqueçam que uma boa receita por melhor q seja escrita origina sempre cozinhados diferentes, o segredo costuma-se dizer está na mão de quem o faz.
É verdade se existirem homens, e se calhar tb mulheres, q não percebam esta terminologia, vão ter umas aulas de culinária, é porque eu acho q é nas coisa mais simples que se podem tirar grandes lições:)

Anónimo disse...

Nos tempos que correm eu aposto nos "hábitos de solteiros" como principal motivo... Por vezes tem tudo para dar certo, a química, o pensar, o conviver e o viver mas, quando se é um solteiro com os verdadeiros "hábitos de solteiro", nem sempre fácil mudar, ajustar, moldar a outra pessoa.

Varandas disse...

A grande questão é saber até que ponto se está disposto a arriscar. Há, efectivamente os romances "normais", em que a coisa até e relativamente pacífica. A orientação e os objectivos de ambos coincidem, são ambos solteiros, da "mesma" idade, sem grandes preocupações familiares... mas não é "desses romances" que estamos a falar - e as condicionantes já foram aqui bem enumeradas por quem escreveu antes de mim.
Quando o caso é problemático por alguma dessas razões torna-se necessário correr riscos, por vezes bem elevados... esta é a forma como eu vejo as coisas: Dado que não acredito em amor à primeira vista, nem ao primeiro beijo, nem à primeira queca (sorry...:-)), há sempre aquele período experimental pelo qual se tem que passar. O pior é que nestas situações o período experimental pode causar danos na outra pessoa - e aí é que as coisas complicam.
Confuso, eu sei. Desculpem-me. Mas nem todos pensam como eu e pode haver quem não queira período experimental nenhum e se atire de cabeça!!!
Ok, B, o que neste momento estás a pensar é exacto - Isto é o que tu referiste, inventar impedimentos, pensar em pormenores, prever as chatices. Mas não será preferível, por vezes???
É que duas pssoas são sempre duas pessoas - e a grande dificuldade é balancear o egoísmo com o altruísmo...

(Mas gostei do teu comentário, B... assim até parece tudo muito fácil...em teoria!)

Anónimo disse...

John,

Tudo deve ser ponderado, mas as melhores coisas são sempre as não planeadas que correm bem.

Tudo é um jogo, tudo se arrisca... mas vidas muito planeadas, rotineiras, by the book, são UMA SECA! Pelo menos para mim!

Uma boa dose de risco aliada a uns pés bem assentes na terra dão frutos inimagináveis!

Como dizem os mais velhos: vai por mim! LOL!

Varandas disse...

Um exemplo, B, aliás... dois: Supõe que és homem, solteiro e livre (bem, quem supõe sou eu, pk n te conheço...). Ficas apanhado por uma mulher de 17 anos ou por uma de 40 divorciada com filhos. A meu ver, não tens o direito de te envolver para descobrir se é paixoneta ou se pode vir a ser algo mais - porque adivinhas que tanto numa situação como na outra ela atirar-se-à de cabeça... e se era mesmo uma paixoneta da tua parte e nada mais????? Como é que ela fica?????

Ena, parece-me que fui bem mais claro hoje... uma boa noite de sono ajuda... se ajuda...

Anónimo disse...

John,

Nesses casos percebo, mas não se pode confundir uma sensação leve com uma paixão!

40 divorciada com filhos é chatice e despesa a mais...
17 só se for boa... pessoa

Anónimo disse...

b acho que tens razão.

A vida é boa para se arriscare. E é o que dises de quem não arrisca não petisca!

Basta ver o exemplo do nosso amigo Miguel! Ele é que sabe as todas!

Anónimo disse...

Não existem impedimentos intrasponíveis mas sim vontade das pessoas. Umas podem mudar, outras não.
A vida é feita de surpresas, de circunstâncias e há que saber aproveitá-las!
Mas existem também oportunidades e é preciso dá-las, e é como tu dizes, vontade ou não de ultrapassar os obstáculos! Nunca se sabe quem acabamos de perder!